Polícia Federal deixa Tribunal de Contas com pastas e malotes com documentos

Agentes da PF (Polícia Federal) e da Receita Federal deixaram o Tribunal de Contas do Estado carregando malotes e pastas com documentos durante a deflagração da sexta fase da operação Lama Asfáltica, nesta terça-feira (27), em Campo Grande. Os agentes saíram do prédio sem dar detalhes do conteúdo dos documentos e malotes que apreenderam. No […]

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Agentes da PF (Polícia Federal) e da Receita Federal deixaram o Tribunal de Contas do Estado carregando malotes e pastas com documentos durante a deflagração da sexta fase da operação Lama Asfáltica, nesta terça-feira (27), em Campo Grande.

Os agentes saíram do prédio sem dar detalhes do conteúdo dos documentos e malotes que apreenderam. No Tribunal, funcionários informaram que as buscas foram feitas no gabinete de um dos conselheiros, mas que o mandado seria contra um assessor, Félix Nunes da Cunha.

O advogado Wilson Tavares esteve no Tribunal e informou que acompanhava a operação enquanto representante da OAB MS (Ordem dos Advogados do Brasil). “Estamos aqui apenas para resguardar as prerrogativas do advogado”, falou.

Nesta fase, as investigações foram baseadas nas remessas clandestinas de valores para o exterior feitas por proprietários de empresas de informática investigadas nas fases anteriores da operação. Ao todo, 100 policiais federais, 17 servidores da CGU e 33 servidores da Receita Federal participam da operação.

Em todas as fases da operação Lama Asfáltica, 57 pessoas foram denunciadas, entre elas o ex-governador do Estado André Puccinelli, que está preso desde julho deste ano em uma das fases deflagradas pela Polícia Federal.

Os prejuízos causados, somando-se todas as seis fases da Operação consideradas as fraudes, valores concedidos irregularmente como benefícios fiscais e as propinas pagas a integrantes da Organização Criminosa passam dos R$ 432 milhões.

 

 

 

 

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