Nando é transferido de presídio após brigar com ‘colega’ em banho de sol

Foi transferido para o Presídio Estadual de Dourados, que fica a 225 quilômetros de Campo Grande, Luiz Alves Martins Filho conhecido como ‘Nando’. Ele assassinou 16 pessoas, que foram enterradas de cabeça para baixo, em um cemitério clandestino no Danúbio Azul, na Capital. A transferência de Nando aconteceu depois que ele se envolveu em uma […]

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Nando é transferido de presídio após brigar com ‘colega’ em banho de solFoi transferido para o Presídio Estadual de Dourados, que fica a 225 quilômetros de Campo Grande, Luiz Alves Martins Filho conhecido como ‘Nando’. Ele assassinou 16 pessoas, que foram enterradas de cabeça para baixo, em um cemitério clandestino no Danúbio Azul, na Capital.

A transferência de Nando aconteceu depois que ele se envolveu em uma briga com outro detento, Rafael Martinelli de Queiroz – que está preso por matar a cadeiradas um hóspede em um quarto de hotel, na Avenida Afonso Pena.

A mudança de endereço de Nando teria acontecido no início do mês de abril.

Em março deste ano, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal determinou que Luiz Alves Martins Filho, o Nando, Talita Regina de Souza e Jean Marlon Dias Domingues, vão a júri popular pela morte de Lessandro Valdonado de Souza, morto no dia 1º de agosto de 2016, no lixão do Jardim Veraneio, em Campo Grande.

Nos autos, o Ministério Público Estadual descreve que Talita era namorada do irmão de Lessandro e o crime teria acontecido porque ele a viu traindo o irmão. No dia do crime, Nando conduziu a vítima até o local onde a suspeita o estrangulou com uma corda. Jean, por sua vez, ajudou a segurar a vítima. Em seguida, o trio enterrou o corpo do rapaz no local que ficou conhecido como ‘cemitério do Nando’.

Investigações

A Polícia Civil iniciou as investigações em setembro de 2016, após a morte de ‘Leleco’, Leandro Aparecido Nunes Ferreira, de 28 anos, morto a tiros no dia 2 por dois rapazes que em uma motocicleta. Durante as investigações do homicídio, a polícia concluiu que a vítima tinha envolvimento com o grupo responsável por um esquema de exploração sexual e tráfico.

Segundo a polícia, as vítimas tinham envolvimento com drogas e assim foram atraídas por Nando. Elas se prostituíam e faziam programas sexuais com o criminoso para receberem drogas como pagamento e sustentarem o vício.

Conhecido e temido no bairro, Nando passou quatro anos cometendo homicídios e explorando sexualmente as vítimas, sem ser denunciado. Segundo a polícia, ele enforcava ou estrangulava as vítimas porque não gostava de ver sangue e depois as enterrava de cabeça para baixo.

Em setembro foram presos ‘Nando’, o cabeça da quadrilha, Rudi Pereira da Silva, com quem ainda foram encontrados 70 galos utilizados em rinhas e Diego Vieira Martins, que é sobrinho de ‘Nando’. Os três ainda têm envolvimento no tráfico de drogas.

Além dos três foram presos Jeová Ferreira Lima e Jeová Ferreira Lima Filho, Andreia Conceição Ferreira, Ariane de Souza Gonçalves, Talita Regina de Souza e Jean Marlon Dias Domingos.

 

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