Imagens de segurança nunca achadas seriam prova de inocência de marido que matou com tábua de carne
Durante o julgamento de Gélvio Nascimento Rosseto, nesta sexta-feira (31), acusado de matar a esposa Luana Greco de 21 anos, com uma tábua de carnes, uma testemunha e amigo do réu disse que na noite do crime estava na companhia do acusado em uma obra, no Vila Vilas Boas, em Campo Grande. Neste dia, Gélvio […]
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Durante o julgamento de Gélvio Nascimento Rosseto, nesta sexta-feira (31), acusado de matar a esposa Luana Greco de 21 anos, com uma tábua de carnes, uma testemunha e amigo do réu disse que na noite do crime estava na companhia do acusado em uma obra, no Vila Vilas Boas, em Campo Grande. Neste dia, Gélvio teria brigado com Luana e saído da residência do casal.
Segundo a testemunha, que é ajudante de pedreiro, imagens de câmeras de segurança da obra teriam como provar que Gélvio estava no local com ele. Mas, segundo a testemunha estas imagens nunca foram requisitas. Ele ainda afirmou que prestou depoimento, mas que seu testemunho teria sumido.
A diarista que prestava serviços para a residência também prestou depoimento e contou que no dia 24 foi até a residência do casal para fazer faxina, mas acabou passando o dia todo junto da Luana procurando pelo Gélvio que havia saído na noite anterior, após uma briga do casal.
Segundo a diarista, Luana teria afirmado que se não encontrasse o marido iria se matar ou contratar alguém para matá-la. A diarista disse que este teria sido o último dia que viu Luana viva. A defesa do réu afirma que não existem provas contra ele.
O primeiro a testemunhar, o pai de Luana, contou que as brigas entre o casal eram constantes, por causa, do uso de drogas por Gélvio e pelo ciúme que ele tinha dos quatro cachorros. Ainda segundo Celso Greco, no dia anterior ao crime, 24 de agosto, Luana foi até a casa dele para pedir a motocicleta emprestada para procurar por Gélvio que havia desparecido depois de uma briga do casal, por causa, de drogas. “Este foi último dia que vi minha filha com vida”.
O caso
O corpo de Luana Santos Grecco, de 22 anos foi encontrado na noite do dia 31 de agosto de 2016, em sua residência, no bairro Santa Luzia depois que vizinhos acionaram a polícia por causa do forte odor que vinha do imóvel.
Segundo informações policiais, Luana já estava morta havia cinco dias na residência e o suspeito pela morte da jovem seria o marido identificado como, Gelvio Rosseto, de 26 anos.
Testemunhas afirmaram aos policiais, que o casal convivia havia três anos e que eram constantes as brigas entre eles. O autor seria dependente químico. No dia 27, vizinhos teriam escutado uma briga entre o casal e barulho de vários objetos quebrando na residência. Luana foi morta no dia 27 de agosto.
Já no dia 28 de agosto, o autor foi visto por vizinhos no portão de sua residência com uma pessoa sobre o muro. Uma amiga de Luana teria perguntado para Gelvio sobre o paradeiro da jovem, mas ele, se mostrando indiferente, teria dito que não sabia onde a mulher estava.
Depois de cinco dias de sumiço da jovem e por causa do forte odor que vinha da residência, a polícia foi acionada pelos vizinhos que ao chegarem à residência encontraram várias marcas de sangue nas paredes da sala, da cozinha e do quarto.
No imóvel foi localizada uma faca com sangue e uma tábua de carne com fios de cabelo e sangue. O corpo da jovem estava no interior da residência.
(Foto: Marcos Ermínio)
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