Gás: Distribuidor preso pelo Gaeco já foi condenado a 7 anos por morte
Crime teria acontecido em maio de 2016
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Crime teria acontecido em maio de 2016
Um dos oito presos na operação Laissez-Faire, deflagrada pelo Gaeco no dia 27 de março, já foi condenado pela morte do revendedor de gás Luciano Semzack. O crime teria acontecido em maio de 2016. O distribuidor foi condenado a 7 anos e 1 mês, mas aguarda julgamento de recurso.
De acordo com informações do Dourados News, o distribuidor estaria em liberdade, pois o recurso impetrado na 1ª Vara de Justiça de Dourados, distante 225 km de Campo Grande, ainda não foi julgado.
O crime teria acontecido no dia 17 de maio de 2016, quando, por volta das 17h20, o distribuidor teria ido até a revendedora da vítima, localizada na avenida Presidente Vargas, onde acabaram discutindo por desacordo comercial pela não devolução de botijões de gás ao autor.
Ele teria, então, sacado um revólver e disparado três vezes contra a vítima. O socorro chegou a ser acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. À polícia, à época, o acusado garantiu que teria atirado em legítima defesa, após o revendedor o empurrar e dar a entender que estaria armado.
Operação Laissez-Faire
Agentes do Gaeco, com apoio de policiais da Força Tática, cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em residências e empresas de acusados. Ao menos oito pessoas tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça, mas um dos suspeitos já está em liberdade, por decisão da 1ª Vara Criminal de Dourados.
De acordo com o MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a operação Laissez-Faire tem como objetivo combater suposto cartel de venda de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o popular gás de cozinha, nas cidades de Dourados e Nova Andradina, região sul do estado.
Os promotores afirmaram que a investigação teve início há alguns anos, no entanto, as ações desta primeira fase da operação ocorreram após um comerciante se sentir coagido por um grupo de empresários, denunciando, posteriormente, no MPE-MS.
De acordo com o MPE-MS, as investigações apontaram fortes indícios de combinação fraudulenta de preços do gás de cozinha, venda clandestina do produto a terceiros não habilitados para a comercialização e controle do merca, causando “flagrante prejuízo ao consumidor final”.
Nomes dos envolvidos e empresas não foram divulgados, pois a investigação corre em segredo de justiça. De acordo com o promotor Etéocles, foi possível detectar, durante as investigações, que a livre concorrência foi violada e o prelo do produto ao consumidor final era todo combinado previamente, a fim de causar favorecimento ao grupo em questão.
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