Um ano e dois meses depois, acusado de matar Mayara Amaral vai a júri popular em novembro

Um ano e dois meses depois da morte da musicista Mayara Amaral, o juiz Aluízio dos Santos Pereira da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande decidiu levar a júri popular o baterista Luís Alberto Bastos Barbosa, acusado de matar a marteladas e ocultar o corpo da jovem. O julgamento foi marcado para […]

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Um ano e dois meses depois da morte da musicista Mayara Amaral, o juiz Aluízio dos Santos Pereira da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande decidiu levar a júri popular o baterista Luís Alberto Bastos Barbosa, acusado de matar a marteladas e ocultar o corpo da jovem. O julgamento foi marcado para as 8 horas do dia 23 de novembro.

Na decisão, o magistrado pronunciou Luís pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, com recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Ele também será julgado pelos crimes de furto e ocultação/destruição de cadáver, com emprego de fogo. Anderson Sanches Pereira, que teria sido encontrado com o carro de Mayara, será julgado por receptação.

Recentemente, teste de sanidade mental solicitado pela defesa apontou que o acusado é semi-imputável, ou seja, tem capacidade de pensar limitada. Sobre o laudo, o juiz citou que o documento será devidamente apreciado pelos jurados. Nesse ponto, observou que o baterista respondeu aos questionamentos de forma natural, sem qualquer inquietação ou perturbação, mostrando-se plenamente orientado no tempo e no espaço, tendo respondido às questões que lhe foram feitas de forma coerente.

Caso

Mayara foi morta a marteladas no dia 25 de julho e, segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos; Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime no dia 26 de julho. Mas, após as investigações, foi concluído que Luis agiu sozinho, roubando R$ 17,3 mil em bens da vítima.

A defesa de Luís teve como estratégia “culpar as drogas” pelo crime. Foi pedido à Justiça que o músico passasse por avaliação de sanidade mental por acreditar que o baterista teria cometido o crime “motivado por um distúrbio muito além de sua vontade”.

Mas, em despacho feito pelo juiz, consta que o Luís não teria afirmado ser total parcialmente incapaz de entender o caráter do ilícito cometido por ele. Ainda segundo o documento, durante o depoimento o acusado teria se mostrado consciente das acusações contra ele, dando detalhes do que tinha acontecido no dia do crime.

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