Polícia deve revelar detalhes de investigação de acidente que matou idosa

Até o momento, motorista e testemunhas defendem duas versões  

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Até o momento, motorista e testemunhas defendem duas versões

 

​A delegada da 4ª delegacia de Polícia Civil, Célia Maria, responsável pela investigação do acidente que matou uma idosa de 91 anos, no Bairro Tiradentes, deve detalhar informações do caso na próxima segunda-feira (18). Até o momento, motorista envolvida e testemunhas do fato defendem duas versões.

Polícia Civil investiga as reais causas do acidente e participação de policiais militares em crime de fraude processual. Um PM aposentado é suspeito de retirar carro que atingiu idosa do local do acidente a mando do procurador de Justiça Gilberto Robalinho, marido da motorista envolvida na morte.

Perante a justiça, o membro do MPE-MS (Ministério Público Estadual) não pode ser investigado pela Polícia Civil por ter foro privilegiado.

Polícia deve revelar detalhes de investigação de acidente que matou idosa

Jornal Midiamax

Assessorias da PMMS (Polícia Militar) e MPE-MS se limitaram a dizer que testemunhas são ouvidas e que não há prazo para encerramento da investigação.

O acidente

Verônica Fernandes, de 91 anos, foi atropelada e morta na tarde desta quarta-feira (13), na Avenida José Nogueira Vieira, no bairro Tiradentes. Ela foi atingida por um veículo Fiat Uno, guiado por Cirlene Robalinho, esposa do procurador Gilberto Robalinho da Silva.

Equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada, mas quando os socorristas chegaram a idosa já estava morta.

Segundo a delegada Célia Maria, responsável pelo caso, em depoimento, Cirlene Robalinho garantiu que perdeu o controle da direção do automóvel porque teria sofrido um ‘mal súbito’. “Ela disse que passou mal, tanto que depois foi socorrida por equipe médica. Agora, vamos pedir uma cópia do prontuário dela para ter uma noção do que realmente aconteceu”, revela.

No entanto, no local do acidente testemunhas afirmaram que a condutora teria sido vista manuseando um celular momentos antes da batida que causou a morte. A delegada disse que ouviu rumores sobre uso de telefone celular no momento do atropelamento, mas até o momento nada foi confirmado.

Parentes de Verônica e moradores da região contaram ao Jornal Midiamax que a idosa era conhecida na região e tinha costume de andar pelas ruas vendendo cocada e pamonha.

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