Pais cobram afastamento de professor suspeito de estupro de garota em festa

Educador já teria se envolvido em outros problemas e continua em sala de aula

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Educador já teria se envolvido em outros problemas e continua em sala de aula

​O professor suspeito de participação no estupro de uma adolescente de 16 anos, investigado pela Polícia Civil, continua em sala de aula e pais de alunos do município cobram o afastamento do educador. Segundo familiares de estudantes, até agora, nenhuma medida foi tomada contra o profissional.

Segundo investigação policial, o professor e outros dois amigos teriam estuprado uma adolescente de 16 anos, durante uma festa em uma chácara, em uma cidade de Mato Grosso do Sul, na madrugada do último dia 30 de agosto.

Um dos familiares, que preferiu não se identificar, pontua a falta de opção de escola e que o professor já se envolveu em outros problemas. “Esse mesmo professor já teve outros problemas na escola e ninguém fez nada, mas agora é muito sério, mais uma vez ficará impune”, comentou.

A Polícia Civil aguarda resultado de exame pericial que deve comprovar a participação do trio. Os suspeitos já foram ouvidos e negam o crime. Conforme o delegado Paulo Roberto Diniz, responsável pelas investigações, o material recolhido da vítima deve apontar a presença de esperma e a partir daí um exame de DNA definirá as participações.

“Se no material recolhido não constar esperma dificilmente poderá ser comprovada a participação por meio de DNA”, explica o delegado.

Pais cobram afastamento de professor suspeito de estupro de garota em festa

O Jornal Midiamax indagou a assessoria de imprensa da SED (Secretaria Estadual de Educação) sobre quais medidas serão tomadas, mas até o fechamento da matéria não obteve posicionamento.

Caso

Uma festa de fim de semana virou pesadelo para uma adolescente de 16 anos de idade, que foi trancada em um quarto escuro e estuprada por três homens. Ela ficou bastante ferida e denunciou o caso, que é investigado sob sigilo pela polícia. O crime aconteceu na madrugada do dia 29 para 30 de agosto, em uma chácara.

Segundo familiares da garota, ela foi com duas amigas da mesma faixa etária à festa, onde vários adolescente e adultos estavam, e por volta das 2 horas da madrugada do dia 30, foi levada para um cômodo escuro do local por um trio. Lá, começaram o ataque sexual e, apesar dos gritos dela, ninguém da festa onde havia som alto interferiu.

“Eu pedia para eles pararem, e gritava por socorro, mas ninguém ouvia e eles não pararam”, relatou a adolescente, que foi ‘liberada’ pelo trio bastante machucada e procurou um posto de saúde com uma amiga. Lá, constataram o estupro e acionaram o Conselho Tutelar.

Ela foi encaminhada para Campo Grande, onde fez os exames periciais, e está amedrontada porque os estupradores estão todos soltos. Um dos homens apontados por ela é um professor e psicólogo que recentemente teria participado de palestra na cidade alertando sobre crimes sexuais.

Segundo familiares, o clima é de revolta e ninguém entende porque os suspeitos continuam soltos. “Não é possível que nada será feito”, indaga um dos parentes da menina.

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