Detentas que faziam ligações do Presídio Feminino são identificadas em operação

Se tratavam por apelidos

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Se tratavam por apelidos

Em cumprimento de mandados pela Operação Desdita, na manhã desta terça-feira (18), é realizado um ‘pente-fino’ no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande. Todas as celas passam por vistoria com acompanhamento do Batalhão de Choque.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, os policiais atuam com auxílio de cães farejadores, para realizarem a vistoria no presídio feminino. As celas são esvaziadas pelos militares do Batalhão de Choque, que fazem a contenção das detentas, enquanto são feitas buscas por materiais ilícitos.

A operação, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), tem como alvo membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), que seriam responsáveis por um esquema de narcotráfico no Estado. Durante as investigações, telefones usados pelas detentas teriam sido grampeados.

Segundo informações repassadas ao Midiamax, as mulheres se comunicavam usando apelidos e agora a polícia trabalha para identificar cada uma das investigadas. Durante a ação no presídio em Campo Grande, uma equipe do Gaeco chegou em uma viatura descaracterizada, com uma mulher detida e algemada.

Outros detalhes da operação serão repassadas em coletiva de imprensa nesta tarde. A princípio, algumas pessoas foram detidas em Naviraí e também uma mulher em Dourados. Equipes policiais também cumprem mandados em Brasilândia e Ponta Porã.

Operação Desdita

A operação, deflagrada na manhã desta terça-feira, envolve agentes do Gaeco e policiais do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e Dintel (Diretoria de Inteligência). Ao todo, são cumpridos 38 mandados, 24 de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão.

Os alvos da operação seriam membros do PCC, que comandariam de dentro de presídios um esquema de tráfico de drogas. A ação é coordenada pela promotora Cristiane Mourão e conta com outros quatro promotores de justiça. 

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