Adolescente é convidado a ficar nú durante ‘entrevista de emprego’ na Capital
Serviço em Lava Jato, teria se transformado em vaga em praia de nudismo
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Serviço em Lava Jato, teria se transformado em vaga em praia de nudismo
A procura por um emprego terminou em constrangimento para um adolescente de 17 anos em Campo Grande. Ao comparecer a uma entrevista para vaga de auxiliar em um Lava Jato, o rapaz foi surpreendido com a proposta para trabalhar em uma praia de nudismo. Mas para isso, precisava ficar nu e passar pela avaliação de três ‘jurados’.
O caso aconteceu na quarta-feira (11). Depois de uma semana na Capital, o rapaz encontrou o anúncio sobre a vaga no site OLX. O Lava Jato, localizado Bairro Guanandi, oferecia emprego para pessoas de 16 a 22 anos e pedia urgência na contratação. Depois de entrar em contato com a empresa, o rapaz foi até o endereço.
O homem que o atendeu, de 31 anos, se apresentou como sócio do local e logo foi informado que a vaga já estava preenchida. Na conversa, o suspeito explicou que para trabalhar ali, ele não tinha mais como ajudar, mas que precisava de 28 pessoas para trabalhar em uma praia de nudismo, e que ainda restavam duas vagas para o emprego.
O rapaz seria massagista na praia e receberia, segundo o homem, de R$ 3 a 4 mil, para isso, foram os ‘vários benefícios’. Para ficar com o emprego ele só precisava ficar nu e passar pela avaliação de três pessoas. A proposta seria para ver “como ele se comportava diante da situação”, já que teria que trabalhar sem roupa.
Quem contou a situação foi à mãe do rapaz, uma técnica de enfermagem de 34 anos. “Meu filho negou, falou que não ia fazer. Mas ele insistiu e então meu filho pediu para ir para casa, se arrumar e depois passar pela avaliação. Foi o jeito que ele achou de sair de lá. Assim que ele chegou em casa me contou tudo”, lembra a mulher.
Para a equipe do Jornal Midiamax, a técnica em enfermagem explicou que possui um grupo no Facebook para expor vagas de emprego e para isso, procura em vários sites. Foi nessas busca que descobriu a oportunidade para o filho, que se mudou para a Capital há uma semana. Antes, ele morava em Porto Murtinho.
Assim que o filho contou toda a situação, a mulher recorreu às redes sociais para alertar outras mães. A publicação teve grande repercussão e com medo da exposição do adolescente, a técnica acabou excluindo o desabafo. “Fiz isso como mãe. Fiz no intuito de alertar as pessoas. Nos comentários uma mulher chegou a contar que o filho de 20 anos passou pela mesma situação, no mesmo local. Eles podem estar aliciando adolescentes”, afirmou preocupada.
Só nesta sexta-feira (13), a mulher procurou a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde o caso foi registrado e o suspeito de 31 anos intimado pela polícia. De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, em depoimento o homem negou tudo, mas ainda assim, ele será investigado.
“Ao que tudo indica outras pessoas passaram por essa situação e por isso pedimos para que as vítimas procurarem a delegacia e denunciar o caso” pede o delegado responsável pelas investigações. A Depca fica na Rua Dr. Arlindo de Andrade, número 145, Bairro Amambaí.
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