Polícia aguarda dois laudos para esclarecer morte de vigia em banco

Colega de trabalho que passou a arma continua preso

A Polícia Civil aguarda resultado dos exames necroscópico e residuográfico para esclarecer o que realmente aconteceu no banco Itaú da Avenida Coronel Antonino, em Campo Grande, onde o vigilante Celso de Jesus Gomes, 40 anos, morreu com um tiro na testa, na tarde de ontem (29). O colega de trabalho , Arivaldo Gadeia Marcelino, também de 40 anos, que passou a arma para ele no momento do disparo, foi preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A documentação sobre o caso foi enviada pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro para o delegado nesta quarta-feira (30). Além de estar no aguardo do resultado dos exames, o delegado deve vai testemunhas nos próximos dias para esclarecer o que realmente aconteceu.

Arivaldo disse à polícia que a arma escorregou de sua mão, caiu ao solo e disparou acidentalmente contra o colega. Consta no boletim de ocorrência, que ele estava sentado em um banco momento em que foi passar a arma. O revólver foi encontrado embaixo deste banco, com o tambor aberto. Segundo o registro policial, a arma caiu a 1,5 metros de onde estava a vítima.

Celso chegou a ser socorrido por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado à Santa Casa. Segundo o hospital, a vítima chegou ao Pronto Socorro por volta das 17 horas e assim que deu entrada teve uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado pela equipe médica.

Minutos depois Celso teve uma segunda parada, não resistiu e morreu. O velório do vigilante aconteceu nesta tarde em uma capela na Rua 13 de Maio. O corpo foi sepultado por volta das 16h30 no Cemitério Jardim da Paz.