Mãe de irmãs mortas no Japão deve ir ao país buscar netas e corpos de filhas

Crianças estão em um abrigo do governo

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Crianças estão em um abrigo do governo

Maria Aparecida Amarilha Scardin, mãe da campo-grandense Amarília Maruyama Kimberli Akemi, de 27 anos e de Michele Maruyama, de 29 anos, assassinadas no último dia 31 de dezembro no Japão, deve ir ao país para buscar as netas de 3 e 5 anos que estão em um abrigo, sob a proteção do governo japonês.

“Me informaram que as meninas estão sob sigilo de justiça, e que só irão entrega-las para mim”, fala a avó. Maria Aparecida agora corre com a documentação para providenciar passaporte e visto, na polícia federal, para entrar no país e também trazer os corpos da filhas, que esperam liberação.

Caso

Amarilia Maruyama Kimberli Akemi, de 27 anos, foi assassinada na cidade japonesa de Handa, no dia 31 de dezembro. De acordo com a imprensa local, ela teria sido estrangulada, e o local incendiado posteriormente.

A outra mulher ainda não foi identificada oficialmente, mas a polícia suspeita que seja a irmã de Akemi, Michele Maruyama, de 29 anos, que também é de Mato Grosso do Sul.

A perícia constatou que os corpos eram de duas mulheres e que as mortes foram causadas por estrangulamento, e posteriormente o apartamento foi incendiado com gasolina. A polícia encontrou um galão de gasolina praticamente vazio deixado sobre a pia da cozinha.

O marido de Akemi, de nacionalidade peruana, é investigado como suspeito do crime e  foi detido no dia do incêndio, quando dirigia um veículo acompanhado das duas filhas de Akemi, de 3 e 5 anos de idade. 

Testemunhas afirmam ter visto uma pessoa parecida com o peruano perto do local do crime e também retirando objetos de um carro estacionado no local.

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