Ficam para semana que vem depoimentos sobre acidente que matou empresária

A vítima mandou áudios para família antes da colisão 

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A vítima mandou áudios para família antes da colisão 

Amigos e familiares da empresária Renata Sampaio Sussi, de 37 anos, devem voltar a serem ouvidos pela polícia na segunda-feira (4). Com os depoimentos, a investigações espera esclarecer o que aconteceu no acidente e também comprovar, com a ajuda da perícia, que o caminhoneiro não causou a colisão que matou a mulher.Ficam para semana que vem depoimentos sobre acidente que matou empresária

O delegado Rafael de Souza Carvalho, responsável pelo caso, atende nesta sexta-feira (1º) pela Delegacia de Polícia de Anaurilândia e por isso não vai ouvir testemunhas do acidente que vitimou a empresária.

A polícia investiga se a colisão frontal foi intencional e também o conteúdo de mensagens em áudio que Renata teria enviado ao ex-marido e ao filho, de 14 anos. O celular da vítima foi encaminhado para a perícia e a equipe de investigação aguarda a família entregar as mensagens gravadas pela empresária.

Acidente

Na terça-feira a empresária iria para Batayporã conduzindo um GM Cobalt para buscar uma funcionária, mas desviou o trajeto sentido à Anaurilândia. No caminho, Renata invadiu a contramão e colidiu de frente com um caminhão, que seguia sentido Batayporã, cidade a 306 quilômetros de Campo Grande.

Com a força do impacto o carro ficou completamente destruído e Renata morreu no local. O caminhão teve danos na parte frontal e o motorista apesar de não ter sofrido nenhum ferimento ficou muito abalado e em estado de choque.

No dia seguinte ao caso, amigos da família procuraram o Jornal Midiamax e denunciaram que minutos antes da colisão, o casal teria discutido e a mulher fugia do companheiro quando causou o acidente. Segundo as testemunhas, o homem tinha um comportamento agressivo e já havia agredido Renata em várias ocasiões durante os dois anos de casamento.