Em Corumbá, presas também ameaçam mulher que torturou sobrinho em rituais
Ela será transferida novamente
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ela será transferida novamente
Na manhã desta quinta-feira (25), detentas do Estabelecimento Penal Feminino de Corumbá, cidade a 444 quilômetros de Campo Grande, fizeram protesto ao saberem que a tia do menino de 4 anos, vítima de tortura, seria transferida para o presídio. A mulher, de 31 anos, havia sido transferida do Instituto Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, de Campo Grande, pelo mesmo motivo.
Segundo o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa Garcia, as detentas de Corumbá, assim como as da Capital, fizeram uma ‘demonstração de insatisfação’ com protestos. De acordo com o site Diário Corumbaense, assim que a mulher chegou ao presídio, as detentas iniciaram o protesto e, do lado de fora do Estabelecimento Penal, foi possível ouvir os gritos e barulhos.
Ainda conforme o site local, equipes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros estão no presídio, além de agentes penitenciários, para tentarem controlar a manifestação. Três detentas precisaram ser socorridas pelos bombeiros e levadas ao pronto-socorro.
Conforme Ailton Stropa, a tia suspeita de torturar o menino de 4 anos será removida do presídio temporariamente e levada para outro local, que por motivos de segurança não será divulgado. Detentas do presídio de Corumbá, consideradas ‘mais exaltadas’, devem ser removidas para outros estabelecimentos e a intenção é de que a mulher de 31 anos volte ao presídio posteriormente.
O caso
A criança foi resgatada na noite de terça-feira (23) depois de uma visita de rotina do abrigo que constatou os machucados no menino, que tinha muitas lesões pelo corpo, nas costas, pescoço e teve a unha do dedão do pé arrancada, além de ter água quente derramada em sua cabeça.
O garoto foi levado para a Santa Casa da Capital e segundo informações da enfermeira que atendeu o menino, ele pode até perder a visão dos dois olhos devido às agressões sofridas.
O casal, de 31 e 46 anos, tios do menino tinham a guarda desde maio de 2015. O menino tem uma irmã, que ainda está no abrigo. Na residência que fica na região central de Campo Grande, foram encontrados dois celulares, R$ 402, pulseiras de miçangas, patuá e um boneco, que segundo informações eram usados em prática de magia negra.
A justificativa para tanta barbárie seria o diabo, como disse a tia. Segundo a autora, eles ouviam vozes, que eram do diabo, e por isso, praticavam as torturas. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e deve ser repassado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para investigação.
Notícias mais lidas agora
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Últimas Notícias
Abraçada a pelúcia, filhote de macaco-prego recebe cuidados intensivos no CRAS após morte da mãe
Bebê chegou com ferimentos leves provocados por um choque e uma fratura exposta na mão direita
Censo Moradias revela disparidade social na fronteira e aldeias de Mato Grosso do Sul
Diferente do restante do Estado, indígenas tem menos acesso à internet e máquina de lavar roupa
IFMS divulga resultado do exame de seleção 2025 para 11 cursos técnicos integrados ao ensino médio
O período para matrícula online da 1ª chamada começa nesta sexta-feira (13)
Hospital Universitário da UFMS realiza mutirão de cirurgias neste sábado em Campo Grande
Objetivo é ampliar o atendimento e reduzir as listas de espera por exames e cirurgias no SUS
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.