VÍDEO: Polícia caça motorista que amarrou cão a veículo e arrastou pelas ruas

A suspeita que o autor tenha fugido da cidade 

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A suspeita que o autor tenha fugido da cidade 

A PMA (Polícia Militar Ambiental) está atrás do condutor de um Chevrolet Celta flagrando arrastando um cachorro, que estava amarrado pelas patas no para-choque do carro, pelas ruas do Jardim Los Angeles, na tarde desta segunda-feira (21) em Campo Grande. A principal suspeita é que o autor do crime tenha fugido da cidade para não ser localizado.

As cenas foram gravadas por um morador da região que passava pelo local. “Vi a cena e fiquei revoltado, tentei falar com ele, mas ele acenou algo que não entendi e continuou a arrastar o cachorro, então comecei a filmar”, conta a testemunha, que preferiu não se identificar.

O caso chegou ao conhecimento da polícia no mesmo dia, e nesta terça-feira (22), se iniciaram as investigações. Segundo o major Edmilson Queiroz, uma equipe da PMA localizou o proprietário do veículo através da placa, mas descobriu que o homem já havia vendido o carro duas vezes e não havia transferido os documentos.

Como convivia com os compradores, o homem ajudou o identificar um possível autor, que ainda não foi encontrado. “Acreditamos que ele esteja viajando, por causa da repercussão do caso, mas vamos encontrar ele”, afirmou o major.VÍDEO: Polícia caça motorista que amarrou cão a veículo e arrastou pelas ruas

Quando localizado, o homem será autuado por maus-tratos, que possui uma multa de R$ 500 a R$ 3 mil e por abandonar o corpo do cachorro em local inadequado, multa que soma R$ 5 mil. “Encontramos um cachorro com as mesmas características do que aparece no vídeo abandonado em um terreno baldio próximo do lixão, mas não dá para afirmar ainda que é o mesmo animal”, conta Queiroz.

Depois de autuado, o caso será encaminhado para o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), onde o suspeito poderá se defender. “Se ele provar que animal já estava morto no momento que foi arrastado, vai descaracterizar os maus-tratos”, explica o major.

A parte criminal do caso já está sendo investigada pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista). Veja o vídeo aqui:

 

 

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