Nova versão de familiar diz que autor que matou travesti não agredia a mulher

O cabeleireiro disse que era a prima que batia constantemente no marido

O cabeleireiro, de 22 anos, disse à equipe de reportagem do Jornal Midiamax que era a prima quem batia constantemente em Alisson Patrick Vieira da Rocha, 21 anos, que matou a travesti Adriana Penosa, cujo nome de batismo é Thiago da Silva Martins, no domingo (22), no Bairro Morada Verde, em Campo Grande.

Ainda segundo o primo da mulher, no dia do crime a travesti presenciou uma briga do casal e pensou que era Alisson que estava agredindo a mulher. Então, ela a incentivou a denunciá-lo para a polícia. O autor ainda tentou jogar o carro três vezes contra a travesti, que revoltada jogou pedra no vidro do veículo. Em seguida, Alisson desferiu três tiros nela.

O delegado disse que o depoimento do cabeleireiro não muda o inquérito policial, já que Alisson matou Thiago. Alexandre Evangelista disse que a mulher está sendo aguardada ainda nesta quinta-feira (26) para prestar depoimento.

Além de Alisson, o proprietário da moto, Rafael Correia da Silva, de 21 anos, continua foragido.

Crime                                                           

A travesti Adriana Penosa, registrada como Thiago da Silva Martins, de 22 anos, foi morta a tiros por motoqueiros, em plena luz do dia, no Bairro Morada Verde, em Campo Grande. O crime ocorreu por volta do meio-dia de domingo (22).

De acordo com uma vizinha que preferiu não se identificar, a vítima estava saindo da casa de um casal, que recentemente se mudou para o bairro, quando foi abordada por dois homens que estavam sobre a moto e deram três tiros.

Segundo a polícia, um tiro atingiu a axila e outro o abdome, ambos do lado esquerdo do corpo. Por conta dos ferimentos a vítima não resistiu e morreu no local. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas não teve êxito.