O aconteceu na última quarta-feira

Os proprietários do Minerva, localizadoem uma das margens da rodovia MS-134, em Batayporã, distante 312 quilômetros de , foram multados em mais de R$ 107 mil pelo Corpo de Bombeiros, na tarde desta sexta-feira (21). O incêndio que aconteceu no dia 19 de agosto destruiu os setores de desossa, armazenagem e carregamento e resfriamento do local.

Segundo o Capitão do Corpo de Bombeiros de Nova Andradina Pablo Diego Barros de Jesus, a decisão foi tomada, principalmente, pela ausência de hidrantes no local. O que dificultou o combate ao incêndio.

O frigorífico estava com o projeto de brigada de incêndio aprovado desde janeiro deste ano, mas não tinha nenhum equipamento de segurança obrigatório. “Mesmo com o projeto aprovado, não tinham o certificado de vistoria dos bombeiros em dia”, afirma o capitão.

No local deveria haver pelo menos 20 hidrantes de parede, além de iluminação de emergência, rota de fuga e mais extintores do que havia na data. Em virtude de todas as irregularidades a empresa foi autuada e multada em 5 mil Uferms (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul), que totalizaram R$ 107.800.

Agora, os proprietários do frigorífico terão 15 dias para pagar, ou recorrer à multa, se o pedido for negado, o caso passa para o Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, onde a defesa dos donos também poderá recorrer, e a decisão ficará nas mãos do comandante da unidade.

“O Corpo de Bombeiros de MS reforça que os comércios procurem a corporação para regularizarem a situações dos prédios. Isso evita que fatalidade como essa e até piores aconteçam”, reforça Pablo. Para isso o comerciante precisa fazer um projeto e depois de aprovado pela unidade, acionar os militares para vistoriar o local.

O caso

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 11 horas desta quarta-feira (19). Para conter o fogo foram necessários, além do conteúdo da caixa d'agua do local, dois veículos de incêndio, cinco caminhões-pipas das Usinas Santa Helena e Laguna, um caminhão-pipa de Nova Andradina e um de Batayporã. Vigias da unidade estavam no local no momento do acidente, mas foram removidos pelos socorristas.

Apesar de o local estar desativado desde o dia 1º de julho, houve a preocupação de ter produtos químicos armazenados no interior da indústria, o que poderia potencializar ainda mais o incêndio. Responsáveis pelo prédio informaram que nas instalações não havia gás amônia, que é tóxico e que os danos ainda não forma calculados.