Após Bueno e Assis, empresário e três mulheres são réus por exploração sexual

Envolvidos agenciavam até mesmo crianças

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Envolvidos agenciavam até mesmo crianças

Após o ex-vereador Alceu Bueno e o ex-deputado Sérgio Assis terem sido indiciados por favorecimento de exploração sexual ao serem gravados em programas sexuais com adolescentes, a Justiça teria acatado denúncia de um empresário e outras três mulheres, que culminaram em indiciamentos por mais dois crimes: estupro e associação criminosa.

A decisão foi do juiz da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, Marcelo Ivo de Oliveira, que acatou a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) no processo que corre em segredo de Justiça.

Fabiano Otero, acusado de ter agenciado as meninas para os políticos, apontou os outros envolvidos após ter firmado acordo de delação premiada. Com o desdobramento das investigações, a polícia e o Gaeco descobriram que os envolvidos agenciavam até mesmo crianças, a pedido dos “clientes”.

O caso

Robson Leiria Martins foi preso no dia 17 de abril ao ser flagrado no estacionamento de um supermercado extorquindo R$ 15 mil do então vereador Alceu Bueno. O dinheiro seria para impedir a divulgação de vídeos nos quais Alceu aparecia praticando sexo com adolescentes.

O material seria parte de um esquema de exploração sexual das jovens, que registravam os encontros com figuras públicas em câmeras escondidas, para extorqui-los depois.

Após a revelação do caso, que chegou ao conhecimento da polícia, Alceu Bueno renunciou ao cargo de vereador. Além dele, o ex-deputado estadual Sérgio Assis também foi indicado por favorecimento à exploração sexual no caso.

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