Presidente do TSE ressalta que boato deve ser investigado pela Polícia Federal

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ministro Dias Toffolia firmou que cabe, agora, à Polícia Federal apurar o boato de que o doleiro Alberto Youseff teria morrido, após ter passado mal na penitenciária onde está preso.

O ministro fez as declarações durante coletiva de imprensa, no fim da manhã deste domingo (26). Ele acrescentou, ainda, a necessidade de investigar a origem do boato, pois pode ter sido divulgado com a intenção de prejudicar o andamento da eleição.

“Nos preocupa qualquer notícia que pertube a lisura das eleições. O desejável é que transcorram da melhor forma. Cabe a Polícia Federal investigar”, disse.

Uma mensagem informando que Youssef teria morrido no Hospital Cardiológico Constantinni foi divulgada no WhatsApp. A informação que está em texto e vem assinado com o nome de um suposto jornalista e a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) não é verídica.

Junto à mensagem é enviado uma foto de uma matéria, que teria sido publicada em um site do Paraná, onde encontra-se o suspeito, porém no site não há tal informação. A página usa o nome do site G1 do Paraná com uma montagem da notícia falsa.

Por conta disso, nesta manhã, a PF (Polícia Federal) de Curitiba (PF) enviou uma nota à imprensa afirmando que o doleiro segue internado e vivo. Veja a nota na íntegra:

“A Polícia Federal informa que Alberto Youssef passou bem a noite e permanecerá, em princípio, internado por 48 horas, sob a escolta de Policiais Federais. Não havendo nenhuma outra intercorrência retornará à carceragem da PF da Superintendência em Curitiba”.