Policial encontrado morto atuava há 8 anos na PC e foi promovido por merecimento em 2013

Bruno Leandro da Silva exercia a função há oito anos, após passar no concurso público realizado pela Sejusp/MS (Secretaria Estadual do Estado de Justiça e Segurança Pública). Ele estava lotado na DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Fátima do Sul, antes de ser encontrado morto com um tiro na cabeça, na manhã desta quinta-feira (3). […]

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Bruno Leandro da Silva exercia a função há oito anos, após passar no concurso público realizado pela Sejusp/MS (Secretaria Estadual do Estado de Justiça e Segurança Pública). Ele estava lotado na DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Fátima do Sul, antes de ser encontrado morto com um tiro na cabeça, na manhã desta quinta-feira (3).

O investigador foi promovido por merecimento no ano passado, passando para a 2ª classe. Em 2010, Bruno havia sido incorporado na 3ª classe. Colegas informaram que o policial era dedicado.

Há uma hipótese de que ele tenha cometido suicídio e a provável causa seria a depressão, fato não confirmado. Causa parecida com a da morte do delegado da PF (Polícia Federal) Eduardo Javorski Lima foi encontrado com um tiro no peito, dentro da unidade da Superintendência de Campo Grande, na noite de 26 de junho.

No início do ano, o presidente do Sinpol/MS, Alexandre Barbosa da Silva, chegou a dizer que há quase cinco anos à frente da presidência da instituição tem percebido uma realidade cruel na rotina dos policiais civis do Estado, com estresse, risco de morte, custódia de presos, dos baixos salários e falta de infraestrutura.

“A situação está muito complicada, pois o policial civil está desassistido em diversas formas, além disso, há uma defasagem de 1.000 policiais no efetivo do Estado. Atualmente, pelo menos 60% das viaturas estão estragadas e encostadas. Houve a compra de armas por meio de verbas do Enafron (Estratégia Nacional de Fronteira), que foram enviadas para algumas delegacias do interior de Mato Grosso do Sul, porém não mandaram munição. Com isso, o armamento fica ocioso, o que é um absurdo”, disse na época ao jornal Midiamax.