Policiais civis de MS passam por treinamento militar com fuzileiros navais

Trinta policiais civis de pelo menos 10 cidades de Mato Grosso do Sul concluíram na sexta-feira, (4), treinamento na área de adestramento, que o 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil mantém no meio do Pantanal corumbaense. Oferecido por militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário, o curso de adestramento tático ribeirinho teve início […]

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Trinta policiais civis de pelo menos 10 cidades de Mato Grosso do Sul concluíram na sexta-feira, (4), treinamento na área de adestramento, que o 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil mantém no meio do Pantanal corumbaense. Oferecido por militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário, o curso de adestramento tático ribeirinho teve início dia 30 de junho.

Ao longo de uma semana, os policiais civis – delegados; escrivães; peritos e investigadores – participaram de aulas teóricas, nos dois primeiros dias, e práticas relacionadas à atuação de forças de segurança em áreas ribeirinhas como operações táticas, conduta de patrulha, noções de Pantanal e de primeiros-socorros. O intuito foi qualificar o policial civil do estado.

Corumbá e Ladário tiveram dez profissionais da Polícia Civil – sendo três delegados –participando do adestramento. A delegada Paula Ribeiro dos Santos Oruê, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), destacou que a capacitação qualifica o serviço do policial.

“Tivemos oportunidade de aprender com a Marinha, não só a disciplina que eles têm e com a qual conduzem o que fazem, mas principalmente o planejamento das ações. Foi um curso intenso com instruções teóricas e práticas e nós teremos como aplicar em nossas ações cotidianas”, explicou a delegada. “Com isso, vamos contribuir melhor para a segurança da população de Corumbá e Ladário, tanto urbana e rural, quando precisar”, complementou.

No encerramento do treinamento, os policiais simularam a tomada de área e prisão de criminosos especializados em tráfico de drogas. “Se aproximou bastante da nossa realidade. O local tem vários cômodos, não sabíamos quantas pessoas tinham. É uma situação real, que se aproxima das ações de busca e apreensão”, destacou a titular da DAM.

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