Polícia vai investigar morte de detenta em presídio da Capital e como começou a rebelião

A Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência por morte a esclarecer vai investigar a morte da detenta Leda Barbosa Loredo, de 38 anos, no Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi, localizado no Bairro Coronel Antonino, região norte de Campo Grande. A morte da presa, que já estaria com problemas de saúde, seria o estopim da […]

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A Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência por morte a esclarecer vai investigar a morte da detenta Leda Barbosa Loredo, de 38 anos, no Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi, localizado no Bairro Coronel Antonino, região norte de Campo Grande. A morte da presa, que já estaria com problemas de saúde, seria o estopim da rebelião registrada na manhã desta segunda-feira (20).

De acordo com o delegado da 2ª Delegacia de Polícia Civil Alexandre Amaral Evangelista, foi requisitado o exame de corpo de delito e agentes penitenciarias já relatam para a polícia informalmente como se deu a rebelião.  As agentes, os socorristas e o médico que atendeu a detenta na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) devem prestar depoimento formal à polícia.

As agentes informaram que a detenta havia passado mal várias vezes, já tinha sido atendida por quatro vezes e foi liberada pelos médicos para retornar ao presídio. Ele apresentava dores na barriga e vômito com sangue. O laudo necroscópico vai determinar a causa exata da morte de Leda.

Conforme a autoridade policial, determinar a causa da morte de Leda é a prioridade da investigação, mas a polícia também vai apurar o motim de presos e o dano ao patrimônio. Foi informado pelas agentes, que a presa já estava morta dentro da cela quando elas entraram no local.

Neste momento, as agentes foram rendidas e teve início o motim, que teria sido motivado pela revolta das presas à morte de Leda. Segundo Evangelista, o tumulto foi generalizado na cela oito e no local estariam 39 presas, onde cabem 18.

Durante a manhã, o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Deusdete de Oliveira, no estabelecimento penal e garantiu que a superlotação não foi a motivação do ‘quebra-quebra’ dentro da unidade. Mesmo assim, ele confirmou que o presídio está superlotado e que tem capacidade para 230 mulheres, mas atualmente possui 400 internas.

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