Polícia já se vê em condições de indiciar gremistas suspeitos de racismo

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul já se vê em condições de indiciar suspeitos de injúria racial contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos no último dia 28. Nesta sexta-feira, dois torcedores prestaram depoimentos e um mandado foi expedido para outro que já se manifestou retornar a dar esclarecimentos. “Já […]

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul já se vê em condições de indiciar suspeitos de injúria racial contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos no último dia 28. Nesta sexta-feira, dois torcedores prestaram depoimentos e um mandado foi expedido para outro que já se manifestou retornar a dar esclarecimentos.

“Já temos condições de indiciar alguns deles. Temos elementos suficientes para isso na investigação”, garantiu o comissário Lindomar Souza.

Nesta sexta, Bruno Pisoni, conselheiro do Grêmio e uma das referências da torcida organizada Geral, e Clairton dos Santos, dono do bar que recebe os aficionados antes dos jogos, ajudaram na investigação como testemunhas.

“O Bruno, que se coloca como referência da torcida, ajudou na identificação de alguns investigados. Enquanto o Clairton é apenas dono do bar e alegou que sequer vê os jogos do Grêmio”, informou o comissário.

Na próxima semana, um dos torcedores que já foi ouvido irá se pronunciar novamente. A identidade dele, contudo, foi mantida em sigilo.

A expectativa é que toda investigação dure em torno de 30 dias. Nesta sexta, ainda, a torcedora Patrícia Moreira, flagrada pelas câmeras de transmissão do jogo chamando o goleiro Aranha de ‘macaco’ irá conceder entrevista coletiva.

O crime de injúria racial aceita pagamento de fiança e prevê pena de 1 a 3 anos de reclusão.

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