Justiça aceita denúncia contra mãe e padrasto por morte do menino Joaquim

A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira a denúncia do Ministério Público contra a mãe e o padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, encontrado morto boiando no Rio Pardo no dia 10 de novembro em Barretos, no interior de São Paulo. O técnico em informática Guilherme Rayme Longo e a psicóloga Natália […]

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A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira a denúncia do Ministério Público contra a mãe e o padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, encontrado morto boiando no Rio Pardo no dia 10 de novembro em Barretos, no interior de São Paulo. O técnico em informática Guilherme Rayme Longo e a psicóloga Natália Mingoni Ponte devem responder por homicídio triplamente qualificado. O padrasto de Joaquim é acusado pela promotoria também por ocultação de cadáver.

O casal agora agora é réu no processo que julga desaparecimento e morte do menino Joaquim, em que eles são apontados como responsáveis. A decisão foi assinada na última sexta-feira pelo juiz substituto André Quintela Alves Rodrigues, conforme despacho recebido pelo Terra. Em sua decisão, o juiz entende que as provas “demonstram a existência do crime e indícios suficientes de autoria para a admissibilidade da ação penal”.

A mãe do menino Joaquim recebeu um habeas corpus na última sexta-feira e foi solta porque a Justiça de São Paulo considerou que ela, em liberdade, não compromete o andamento do caso. Natália estava presa na penitenciária feminina de Tremembé, no interior de São Paulo. No mesmo complexo penitenciário está o padrasto da vítima, apontado como o autor do crime, segundo a Polícia Civil. Guilherme e Natália tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça no último dia 4 após denúncia do Ministério Público paulista (MP-SP). O padrasto de Joaquim foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e a mãe por omissão.