Polícia procura adolescentes acusados de assassinar jovem no Jardim Itamaracá

A morte do servente de pedreiro Luan Silva do Nascimento, 19 anos foi esclarecida na sexta-feira (13), mesmo dia do crime, por investigadores da 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande. De acordo com a Polícia Civil, a vítima e a mulher levavam o filho para cortar o cabelo, em um salão da Rua Padre […]

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A morte do servente de pedreiro Luan Silva do Nascimento, 19 anos foi esclarecida na sexta-feira (13), mesmo dia do crime, por investigadores da 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima e a mulher levavam o filho para cortar o cabelo, em um salão da Rua Padre Mussa Tuma, no Jardim Itamaracá, quando aconteceu o assassinato. Luan foi morto por quatro tiros disparados por dois homens identificados como Wanderson de Matos Lima, 18 anos e um adolescente de 16 anos, que estavam em um Uno.

Durante as investigações, os policiais identificaram uma casa no bairro Moreninhas IV, utilizada como esconderijo pelos acusados. Um cerco policial foi montado, mas eles conseguiram fugir pulando muros de residências vizinhas.

A casa onde estavam os acusados pertence a Wanderson Santos Vieira, 19 anos. No local os investigadores encontraram um revólver calibre 38 municiado, arma provavelmente utilizada no crime, e uma mochila com vários pertences de Wanderson Lima, inclusive cartão de vacina e comprovante de recarga de celular.

Por abrigar, dar fuga e esconder a arma do crime, Wanderson Santos Vieira foi preso e autuado em flagrante por favorecimento pessoal e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, sendo em seguida encaminhado para o Presídio de Trânsito de Campo Grande, onde permanece à disposição da Justiça.

Luan tinha várias passagens policiais, inclusive foi indiciado recentemente e teve a prisão preventiva representada por ser apontado como coautor de um homicídio ocorrido em agosto deste ano no Bairro Itamaracá, em Campo Grande.

Segundo o delegado, durante as investigações foi apurado que o motivo do assassinato, seria uma dívida de drogas que a vítima tinha com os suspeitos. “As investigações do homicídio prosseguem com oitivas de testemunhas e confecção dos laudos pela Perícia Criminal e localização dos autores, que se encontram foragidos”, conclui Tiago Macedo, da 4ª DP.