Dois anos após morte de cacique em MS, crime continua sem solução e 7 réus ainda presos

Ontem (18) completou dois anos da morte do cacique Nísio Gomes, ocorrido em 2011, no acampamento do Tekoha Guaiviry, em Aral Moreira (MS), a 402Km de Campo Grande e até hoje o corpo não foi encontrado. Dos 19 réus do processo, sete permanecem presos. Em nota, o Ministério Público Federal em Ponta Porã (MS) atualizou […]

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Ontem (18) completou dois anos da morte do cacique Nísio Gomes, ocorrido em 2011, no acampamento do Tekoha Guaiviry, em Aral Moreira (MS), a 402Km de Campo Grande e até hoje o corpo não foi encontrado. Dos 19 réus do processo, sete permanecem presos.

Em nota, o Ministério Público Federal em Ponta Porã (MS) atualizou nesta terça-feira (19) a lista dos presos preventivamente, após imprensa nacional emitir notícia que não há ninguém preso. Edimar Alves dos Reis está preso no Presídio Harry Amorim Costa (PHAC) em Dourados (MS).

Jerri Adriano Pereira Benites está preso no mesmo local, assim como Josivan Vieira de Oliveira, Juarez Rocanski, Nilson da Silva Braga e Ricardo Alessandro Severino do Nascimento. Já Aurelino Arce está preso na preso na Penitenciária Militar de Campo Grande.

Os outros doze réus aguardam o julgamento do processo em liberdade, segundo o MPF. Alguns destes acusados chegaram a ser presos em meados do ano de 2012, porém foram postos em liberdade por força de decisões liminares proferidas pelo Tribunal Regional Federal da 3.ª Região em processos de Habeas Corpus (HC).

Ainda segundo o órgão informou em nota, no julgamento definitivo destes HCs, o TRF da 3.ª Região cassou as liminares e determinou o restabelecimento das prisões preventivas, o que todavia não ocorreu, por força de novas decisões liminares proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça em HCs impetrados naquela Corte, as quais, por ora, asseguram a liberdade de parte dos 12 réus soltos.

Nísio Gomes era um dos 60 indígenas que estava acampado. O também líder religioso dos guarani-kaiowas estava com 59 anos e foi carregado pelos pistoleiros do local, segundo testemunhas à época.

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