Caso Joaquim: polícia investiga sumiço de insulina e ligação misteriosa

O promotor de Justiça Marcos Túlio Nicolino afirmou na tarde desta terça-feira que uma das ampolas de insulina do menino Joaquim Ponte Marques, morto no mês passado em Ribeirão Preto (SP), não foi encontrada na casa da mãe da criança, Natália Ponte. De acordo com as investigações, o padrasto de Joaquim, Guilherme Longo, comprou cinco […]

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O promotor de Justiça Marcos Túlio Nicolino afirmou na tarde desta terça-feira que uma das ampolas de insulina do menino Joaquim Ponte Marques, morto no mês passado em Ribeirão Preto (SP), não foi encontrada na casa da mãe da criança, Natália Ponte. De acordo com as investigações, o padrasto de Joaquim, Guilherme Longo, comprou cinco ampolas de insulina em uma farmácia, mas somente quatro foram encontradas na casa em que o menino morava. As informações são do Bom Dia SP.

De acordo com o promotor, a falta da ampola pode ser mais uma evidência contra o padrasto, que continua detido como o principal suspeito de ter matado o menino. “”Há médicos que já atestaram que, se a criança estivesse dormindo, ela não acordaria com a aplicação da insulina. Parece que em termos de quatro ou cinco minutos a criança já estaria em coma”, falou Nicolino.

Outro detalhe revelado pelos investigadores aponta para uma suposta ligação recebida pelo irmão da mãe de Joaquim, Alessandro Mignoni Ponte, na qual uma pessoa que não quis se identificar relata que o padrasto do menino teria saído de casa com uma criança no colo durante a madrugada.

De acordo com o delegado Paulo Henrique Martins, após receber a ligação, o tio de Joaquim telefonou para a Polícia Militar para comunicar o caso. A polícia, no entanto, não sabe quem foi o autor do telefonema. Segundo o telefonema anônimo, Guilherme teria deixado a casa com Joaquim por volta de meia-noite, em direção ao córrego, e voltado momentos depois, sem o menino.

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