Prefeito afasta servidores presos na Operação Parajás em Aquidauana
O prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) anunciou, nesta quinta-feira (27), o afastamento dos cinco servidores presos na manhã hoje, durante a Operação Parajás, em Aquidauana. No município, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) investiga suposto esquema de desvio de dinheiro público. “Assinei o afastamento dos cinco”, anunciou Fauzi, em entrevista por telefone. […]
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O prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) anunciou, nesta quinta-feira (27), o afastamento dos cinco servidores presos na manhã hoje, durante a Operação Parajás, em Aquidauana. No município, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) investiga suposto esquema de desvio de dinheiro público.
“Assinei o afastamento dos cinco”, anunciou Fauzi, em entrevista por telefone. A decisão, segundo ele, visa garantir tempo para os servidores preparar defesa e porque “a nossa administração não compactua com nenhum tipo de irregularidade”.
Segundo informações do MPE, estão presos Jorge Cáceres, assessor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul; Carlos Augusto Paim, servidor da Gerência Municipal de Finanças; Ado Luiz Aramburu, chefe de Gabinete da Ouvidoria-Geral, lotado no gabinete do prefeito; Fernanda Aparecida Alves Marti, servidora do Setor de Licitações e Paulo Sergio Gourlart, Secretário Municipal de Finanças.
Dos cinco, Fauzi informou ter relação próxima e de confiança apenas com o secretário de Finanças. “Os demais são comissionados, mas não sou próximo, de conviver todos os dias”, disse.
Ainda de acordo com o prefeito, da relação de documentos solicitada, 90% já foram anteriormente encaminhados ao MPE. “Tratam do consumo de combustível e de concurso realizado em maio”, informou. Questionado sobre o restante do material, Fauzi garantiu não saber dos detalhes. “Nós queremos saber, somos os mais interessados, estamos aguardando informações do Ministério Público”, frisou.
Sobre o reflexo da operação policial nas eleições, Fauzi, que corre atrás de mais um mandato, disse não querer “misturar as coisas”. “Estou recebendo o apoio de muita gente, são milhares de servidores, não tenho como saber tudo o que acontece”, ponderou.
O caso
As investigações do MPE começaram em abril, quando os promotores de Justiça das 2ª e 3ª Promotorias de Justiça da Comarca de Aquidauana, José Maurício de Albuquerque e Antenor Ferreira de Rezende Neto, pediram apoio na apuração de suposto esquema de desvio de dinheiro público.
Os trabalhos do Gaeco chegaram a indícios de irregularidades como o fornecimento fraudulento de combustível, emissão de notas fiscais frias, contratação irregular de funcionários comissionados e favorecimento em concurso público.
Segundo as investigações, assessores e servidores da Prefeitura de Aquidauna estariam se valendo das funções para a prática de delitos, como peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica, fraude em concurso público e formação de quadrilha.
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