Policiais prendem estuprador em matagal de assentamento em Rochedo
Homem tentou fugir quando viu os policiais e se embrenhou em meio a mata. Após três horas de campana, ele foi preso e reconhecido pela vítima na manhã desta sexta-feira (25).
Arquivo –
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Homem tentou fugir quando viu os policiais e se embrenhou em meio a mata. Após três horas de campana, ele foi preso e reconhecido pela vítima na manhã desta sexta-feira (25).
Após o reconhecimento com a vítima de estupro na manhã desta sexta-feira (25), Anderson Ferreira Nunes, 30 anos, já está preso nas celas da Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente).
Acompanhada da família, a adolescente de 14 anos reconheceu as tatuagens, o dente quebrado e até uma ferida no rosto, próximo ao olho esquerdo, que a vítima possui.
Durante as investigações, a delegada Regina Márcia de Brito conta que “dois detalhes” estavam sendo intrigantes para desvendar quem seria o autor. “Durante o ato sexual ele disse que se chamava Edileu e que era mais conhecido como D.W.. Identificamos então quem seria o Edileu e ele compareceu a delegacia, mas a menina garantiu que não seria ele”, explica a delegada.
Na verdade, segundo a delegada, Edileu seria uma pessoa com quem Anderson possui uma desavença e por isso citou o nome dele. “Ele fez isso para despistar as investigações, por ser desafeto de Edileu e ainda possuir um porte físico semelhante ao dele”, diz a delegada.
E, pela mentira, a Polícia Civil também descobriu que na verdade D.W. é uma pessoa que está presa e seria um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado.
“A partir daí o Edileu, que não posui passagens policiais, disse em depoimento que somente uma pessoa poderia apontá-lo como autor de um crime que não cometeu, sendo este o Anderson. E ele também estava muito tranqüilo, achou que jamais seria preso após a mentira”, fala a delegada.
Escondido no brejo
Foram muitas diligências, inclusive no final de semana para prender Anderson. Ele estava escondido em um assentamento rural em Rochedo, cidade distante a 89 quilômetros da Capital.
“Ele correu quando viu os carros e ficamos três horas de campana, esperando ele voltar do brejo onde se escondeu. Como estava chovendo muito e frio, ele tentou voltar e foi o momento que um dos policiais efetuou a prisão”, conta um dos investigadores que participou da ação.
O homem foi encaminhado à delegacia e reconhecido hoje pela vítima. Ele já possui passagens policiais por furto, homicídio e tentativa de homicídio. Agora ele será indiciado por estupro. A pena em regime fechado varia de seis a 10 anos.
O caso
A jovem foi estuprada no dia 17 de maio. Ele foi abordada por Anderson na rua 14 de julho, nas proximidades do Ginásio Poliesportivo Dom Bosco. O homem chegou em uma bicicleta, simulou estar armado e ameaçou a vítima de morte, caso não o acompanhasse.
Eles andaram a pé pela avenida Mascarenhas de Moraes e posteriormente pela avenida Cônsul Assaf Trad, onde em um matagal o homem a obrigou a deitar e retirar as roupas, cometendo o estupro.
Alívio
Aliviado com a prisão de Anderson, o avô da menina conversou com a equipe de reportagem do jornal Midiamax e disse que “a justiça foi feita”. “Ainda bem que ele foi preso porque agora mais vítimas podem aparecer e o casos serão esclarecidos. Nunca mais este homem pega ninguém”, diz o avó.
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