Polícia Federal descarta anulação da Operação Monte Carlo
Apesar das tentativas de anulação das provas obtidas pela Operação Monte Carlo, agentes da Polícia Federal estão confiantes de que não há risco de isso acontecer. Para alguns deles, envolvidos nas investigações que ligaram autoridades públicas e empresários ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, a tendência é exatamente a oposta: ampliação dos trabalhos depois de o Supremo […]
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Apesar das tentativas de anulação das provas obtidas pela Operação Monte Carlo, agentes da Polícia Federal estão confiantes de que não há risco de isso acontecer. Para alguns deles, envolvidos nas investigações que ligaram autoridades públicas e empresários ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, a tendência é exatamente a oposta: ampliação dos trabalhos depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciar sobre os envolvidos que têm foro privilegiado.
De acordo com os policiais, que pediram para não serem identificados, as investigações giraram em torno de Cachoeira, e nunca das autoridades. Eles acreditam que a defesa de Cachoeira tenta essa manobra porque não lhe restam muitas alternativas. Os advogados do bicheiro alegam que a investigação deveria ter sido encaminhada ao Supremo depois de parlamentares serem flagrados nas conversas.
Entre as autoridades suspeitas de envolvimento com Cachoeira estão o senador Demóstenes Torres (ex-DEM); os deputados federais Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO), Rubens Otoni (PT-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ); e os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
As primeiras informações de envolvimento de autoridades com Cachoeira surgiram em uma operação anterior, a Vegas, concluída em 2009. Segundo os agentes da PF, essa investigação tinha como objetivo a prisão de um policial envolvido em esquemas de caça-níqueis, não de políticos. “Um passo errado teria inutilizado todo trabalho. Tomamos os cuidados necessários”, disse um dos policiais.
Os agentes dizem que a PF pode apenas aguardar o avanço do inquérito no Supremo antes de tomar outras medidas. A polícia ainda não analisou todo o material apreendido na Operação Monte Carlo, mas defende cuidado para separar crimes e atitudes suspeitas ou antiéticas. “Conversar com um bandido não faz de ninguém um bandido”, disse um dos agentes. “É necessário que haja vinculação.”
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