Pedreiro é preso em flagrante acusado de estuprar deficiente mental
O riso fácil do pedreiro Daniel Chaves Santiago, 41 anos, não se abalou nem na frente do delegado Leonardo Alcanfor, plantonista da 6ª Delegacia de Polícia Paranoá (DF). Enquanto o suspeito sorria, o policial expunha as provas que levaram o homem a ser preso, em flagrante, e indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, que […]
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O riso fácil do pedreiro Daniel Chaves Santiago, 41 anos, não se abalou nem na frente do delegado Leonardo Alcanfor, plantonista da 6ª Delegacia de Polícia Paranoá (DF). Enquanto o suspeito sorria, o policial expunha as provas que levaram o homem a ser preso, em flagrante, e indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, que pode lhe render até 15 anos de prisão. Em posse de fotos e depoimentos de testemunhas, para Alcanfor, não existem dúvidas. “Não é preciso nem que ele confesse, não há dúvidas quanto a este caso”, julgou.
A jovem, de 21 anos, com grave deficiência mental teria sido estuprada pelo suspeito, por volta das 15h desse domingo (16/1), em uma casa do Itapoã. Daniel morava de aluguel em um quarto na residência em que cinco membros da família da vítima moram. Eles nunca haviam suspeitado das atitudes do inquilino e se surpreenderam ao abrir a porta do quarto do homem. “Ela estava só de camiseta enquanto ele abusava dela na própria cama”, lembra a cunhada da mulher. Dois parentes seguraram o suspeito enquanto aguardavam a chegada de policiais militares, que o prenderam em flagrante e registraram fotos.
Daniel morava no local há quatro meses. “Ele estava sempre sorrindo para todos, era muito bem recomendado”, recorda outro parente da vítima. “Se eu fosse um cara experiente, teria esfaqueado esse monstro em cima dela. Mas a justiça de Deus é mais forte”, confia.
Segundo ele, a vítima costumava ficar sozinha em casa com frequência e, só depois do flagrante, a família passou a desconfiar que ela podia estar sendo abusada há mais tempo. A mulher será encaminhada para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
O outro lado
O suspeito desconsiderou as provas colhidas contra ele e acusou os familiares da vítima de estarem o perseguindo, mas não soube explicar o que fazia na cama com a vítima. Desde criança, ela não consegue falar nem se despir sozinha. “Ela não fala, mas tem boa memória (sic). Tirou a roupa e ficava dando em cima de mim”, insistiu.
Pai de três adolescentes, Daniel não tinha antecedentes criminais e será encaminhado hoje para o cárcere do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
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