Presos se rendem e acaba rebelião que fez dez reféns em Campo Grande

Rebelados seriam integrantes do PCC e já haviam promovido motins; eles foram levados para a delegacia onde prestam depoimento

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Rebelados seriam integrantes do PCC e já haviam promovido motins; eles foram levados para a delegacia onde prestam depoimento

A rebelião no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande terminou a pouco com a soltura dos reféns e a rendição dos líderes. Durante a rebelião que teve inicio por volta das 11 horas, dez pessoas foram feitas de reféns entre elas médicos, assistentes sociais e carcereiros.

Os lideres da rebelião Carlos Henrique da Silva e o outro líder ainda não identificado foram levados para a 3° Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, onde serão ouvidos.

O capitão Wagner da Cigcoe que fez as negociações com os detentos que pediram para que o advogado Edgar de Souza Gomes e a esposa de um dos lideres para que as negociações fossem feitas. Com os detentos foi encontrado uma pistola 635.

Silva um dos lideres da rebelião fez parte do grupo de 12 presos que foram considerados lideranças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) durante a rebelião em 2006. A facção realizou rebeliões simultâneas nos presídios de Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas no Dia das Mães.

O grupo chegou a passar um ano na penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná. Mas retornou para Mato Grosso do Sul em setembro de 2008.

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