Polícia investiga se homem morto em ato sexual tomou remédio para disfunção erétil
Homem de 59 anos de idade morreu em quarto de hotel durante ato sexual com garota de programa, em Campo Grande; médico diz que pacientes com problemas no coração não deve tomar o estimulante
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Homem de 59 anos de idade morreu em quarto de hotel durante ato sexual com garota de programa, em Campo Grande; médico diz que pacientes com problemas no coração não deve tomar o estimulante
Na noite de quarta-feira (19) um homem de 59 anos foi encontrado morto em um hotel de Campo Grande, após ter relações sexuais com uma garota de programa.
A Polícia Civil está investigando o caso e o laudo médico com as causas da morte só será concluído daqui a uma semana. Porém, a polícia não descarta a possibilidade de o homem ter ingerido medicamentos para disfunção erétil.
Diante dessa suspeita e do fácil acesso a remédios do tipo, o Midiamax procurou um urologista para saber quando o remédio é indicado e quais são as contra-indicações.
No quarto em que o homem foi encontrado morto, a polícia achou quatro tipos de remédios, sendo eles Capox, Vertix, Flavonid, Jinkoland e Buprofeno. Nenhum desses remédios é um estimulante sexual, porém são medicamentos para circulação e labirintite.
Segundo o urologista Milton Garcia Leal Junior, de 32 anos, o remédio é indicado para adultos, acima de 18 anos. Na maioria das vezes o medicamento é indicado para homens acima de 45 anos, mas existem casos de jovens que apresentam problemas de ereção, aí sim o medicamento é indicado
Existe um mito de que o medicamento para disfunção erétil leva a morte, mas na verdade ele é contra-indicado para pessoas que apresentam problemas de coração, pois o exercício físico não é permitido. Ao unir o medicamento com o exercício físico durante a relação sexual a pessoa pode vir a enfartar.
Além disso, o medicamento é contra indicado para quem faz tratamentos a base de nitrato.
O especialista explica ainda que o medicamento para disfunção erétil é totalmente seguro desde que tenha prescrição médica e seja tomado nas doses certas. Se tomado em grandes quantidades, pode baixar a pressão arterial.
Para o urologista Milton Leal Júnior, jovens que não apresentam problemas de ereção e fazem uso do medicamente, geralmente precisam se afirmar perante a alguém e apresentam distúrbios psicológicos.
Por isso, o médico alerta para que as pessoas que apresentam problemas de ereção, procurem um urologista, pois geralmente a dificuldade está ligada a outros problemas físicos e este é apenas um primeiro sinal de uma doença mais grave.
Medicamentos
Apenas cinco medicamentos são vendidos em farmácias, sempre com prescrição médica. O preço dos medicamentos varia de R$ 10 à R$ 225 e o efeito de quatro horas à 30 dias.
O medicamento mais popular, o Viagra custa em média R$ 23, dois comprimidos e tem duração de quatro horas. Já o Levitra custa R4 35, um comprimido. Pelo Helleva é pago geralmente R$ 20,54 por dois comprimidos.
Pelo genérico do Viagra, Sildenaflia é em média pago R$ 10,52 por dois comprimidos. O remédio mais caro custa R$ 59,37, dois comprimidos, o Cialis, que tem duração de 36 horas, cada comprimido; esse mesmo medicamento tem uma nova fabricação com 28 comprimidos que custa R$ 224,99 e é tomado diariamente durante um mês.
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