Polícia apresenta presos que confessaram assaltos ocorridos nos últimos dois meses

O delegado Roberval Maurício Cardoso, responsável pela Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos), apresentou na manhã desta quinta-feira (11) dois presos que confessaram participação em assaltos ocorridos entre junho e julho em vários bairros de Campo Grande. Ambos têm 18 anos e já tinham diversas passagens pelas Uneis (Unidades Educacionais de Internação) de Campo […]

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O delegado Roberval Maurício Cardoso, responsável pela Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos), apresentou na manhã desta quinta-feira (11) dois presos que confessaram participação em assaltos ocorridos entre junho e julho em vários bairros de Campo Grande. Ambos têm 18 anos e já tinham diversas passagens pelas Uneis (Unidades Educacionais de Internação) de Campo Grande.

Erivan Garcia Moraes já estava preso por assalto e, no dia 3, foi preso Bruno Linhares Maciel. A polícia chegou a Bruno durante investigação de um assalto a uma panificadora. Ele foi reconhecido por meio das imagens do circuito de segurança.

Bruno foi preso na casa da mãe, no bairro Coophavila II, sob acusação de porte de arma e tráfico de drogas, materiais encontrados pela polícia na residência. Interrogado sobre o motivo de ter uma arma, Bruno, que já tinha passagem na Unei por tentativa de homicídio, acabou confessando a participação em oito assaltos e levou a polícia aos locais dos crimes.

Bruno contou ainda que o grupo tem outros dois integrantes, agora procurados pela polícia: o adolescente L.P.S., de 17 anos, e Edinaldo Santos da Silva, de 20 anos.

De acordo com o delegado, o grupo agia em várias regiões da cidade, com preferência por estabelecimentos comerciais, como padarias e pizzarias, de onde levavam não só dinheiro, mas qualquer objeto que pudesse ser trocado por drogas. Em um dos assaltos, o grupo chegou a levar R$ 6 mil em dinheiro.

Como os crimes atribuídos aos presos, caracterizando formação de quadrilha e roubo qualificado, resultam em penas superiores a 4 anos de reclusão, eles não fazem jus a fiança.

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