Justiça nega liberdade a cunhado de Marielly e enfermeiro, presos pela morte da jovem

Hugleice, que admitiu um caso com a cunhada, e Jodimar, acusado de praticar o aborto que causou a morte de Marielly, tentaram sair da cadeia com um Habeas Corpus

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Hugleice, que admitiu um caso com a cunhada, e Jodimar, acusado de praticar o aborto que causou a morte de Marielly, tentaram sair da cadeia com um Habeas Corpus

A Justiça negou, nesta quinta-feira (18), o pedido de habeas corpus feito pelo advogado de Hugleice da Silva e Jodimar Gomes Ximenes, presos por envolvimento na morte de Marielly Barbosa Rodrigues. O pedido de liminar foi feito na quarta-feira (17) e a decisão, negando a liberdade aos réus, foi expedida ontem pela desembargadora Marilza Lúcia Fortes, da 1ª Turma Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Marielly morreu dia 21 de maio, no dia em que desapareceu, em consequência de um aborto malsucedido. Hugleice, cunhado da jovem, confessou que a levou à casa do enfermeiro Jodimar, em Sidrolândia, para fazer o aborto. Como a moça morreu durante o procedimento, os dois abandonaram o corpo em um canavial. Hugleice confirmou também à polícia que manteve relações sexuais com a cunhada.

Embora negue conhecer Hugleice, Jodimar também acabou tendo seu envolvimento confirmado depois da quebra do sigilo telefônico, a partir da versão apresentada por Hugleice e do depoimento de testemunhas. A acusação contra os dois é de prática de aborto e ocultação de cadáver.

As buscas por Marielly, pela polícia e pela família, seguiram até dia 11 de junho, quando o corpo foi encontrado. Hugleice e Jodimar tiveram a prisão decretada no dia 13 de julho.