Costarriquense é preso por execução de prefeito de MT

O costarriquense Elson Leal Pereira, 50 anos, conhecido por “Zurupaca”, junto com a esposa Joseane Robisten Schumaher, 46, foram presos em Goiânia pela Polícia Civil local, acusados de participação na morte do prefeito de Novo Santo Antônio (MT), Valdemir Antônio da Silva, o “Quatro Olho”, que foi executado dentro da própria casa em frente aos […]

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O costarriquense Elson Leal Pereira, 50 anos, conhecido por “Zurupaca”, junto com a esposa Joseane Robisten Schumaher, 46, foram presos em Goiânia pela Polícia Civil local, acusados de participação na morte do prefeito de Novo Santo Antônio (MT), Valdemir Antônio da Silva, o “Quatro Olho”, que foi executado dentro da própria casa em frente aos filhos no dia 23 de julho deste ano.

Joseane, esposa do sul-mato-grossense era a chefe de gabinete na prefeitura da cidade.

Além do casal e dos executores, também foram presos o advogado Acácio Alves Souza, 33, e o seu irmão Cláudio José Alves de Souza, 37.

De acordo com a polícia Acácio, Josiane e Elson foram os autores intelectuais do crime. A motivação seria política e pessoal.

Acácio Alves de Souza que era procurador do município nos primeiros anos teria se desentendido com o prefeito e foi demitido. Já Joseane teria discutido com Valdemir por conta de uma prova do concurso da prefeitura. Ela queria ter acesso às provas, e teve o pedido negado, segundo a polícia.

Valquir Ferreira Silva, secretário de agricultura do prefeito que também é apontado na participação está foragido.

Os executores Alexandre Silveira Barbosa, 35 anos, o “Magrão”, preso na cidade de Nova Xavantina, e Luciano Cavalcante Nascimento Vieira, 31 anos, o “Batata”, preso no município de Bom Jesus do Araguaia no dia 8 de agosto, continuam presos.

CRIME

O prefeito foi assassinato a tiros no dia 23 de julho, em sua residência. Os dois executores chegaram a pé na casa da vítima e atiraram três vezes no prefeito. Os tiros foram desferidos a queima roupa.

Na casa estavam os dois filhos do prefeito e uma cunhada. No momento da execução, o filho do prefeito estava atrás do pai e ainda chegou a ver o braço do criminoso com o revólver. Ele não foi atingido porque conseguiu se esconder atrás de uma caixa de som e depois correu para o banheiro.

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