O fim dos privilégios
Está na moda pressionar a protestar por melhor atendimento público para as camadas mais desprotegidas da população de diferentes países. Um movimento que tem origem em grupos políticos com evidente desonestidade intelectual. Visam explorar a falta de informações da grande maioria sobre a origem do dinheiro em poder dos governos, que vem do próprio povo […]
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Está na moda pressionar a protestar por melhor atendimento público para as camadas mais desprotegidas da população de diferentes países. Um movimento que tem origem em grupos políticos com evidente desonestidade intelectual. Visam explorar a falta de informações da grande maioria sobre a origem do dinheiro em poder dos governos, que vem do próprio povo por meio dos impostos. O que querem é destruir as instituições com objetivo de implantar governos populistas, que criam uma nova casta de privilegiados e agrava as dificuldades dos menos favorecidos. Casos inquestionáveis das dificuldades no dia a dia de povos como cubanos, venezuelanos, nicaraguenses e outros.
Para os governos atenderem a estes reclamos, é preciso uma gestão austera e eficiente do orçamento. Impostos altos levam à fuga de capitais, ao desemprego, à inflação e ao aumento da pobreza.
A desigualdade no Brasil, é mais do que claro, está no custo do setor público,
nos salários e vantagens do funcionalismo em geral. Nos benefícios do Judiciário, com sedes suntuosas, academias, refeitórios, serviços médicos de primeiríssimo mundo. E no Legislativo, que paga até contas fabulosas de odontologia estética aos detentores de mandato. Darcy Ribeiro, ao assumir como senador, com sua alegre irreverência, declarou que pensou que tinha sido eleito para o Senado, mas que se sentia no céu tais as vantagens de gabinete, gratificações, carros, passagens de avião para qualquer lugar – o justo seria apenas para o Estado de origem – e um verdadeiro hospital cinco estrelas dentro do Congresso. Nossos tribunais estão instalados em prédios de última geração tecnológica e os salários, muito além da realidade nacional. Fica difícil, portanto, melhorar a educação e a saúde, que são fundamentais para a qualidade de vida e emprego, com estes gastos, acima dos praticados em países ricos. E o nível de absenteísmo dos catedráticos.
A crise econômica e social passa pela atração de investimentos privados. E, como a poupança no Brasil está abaixo do desejável e o crédito é caro, o investimento tem de vir de fora. Mas, com nosso ambiente hostil ao capital, via impostos altos e imprevisíveis, leis trabalhistas ultrapassadas, insegurança jurídica, falta de mão de obra qualificada fica cada vez mais difícil atrair estes capitais.
É preciso que a sociedade saiba a dimensão da irresponsabilidade dos que combatem a austeridade, dos que defendem a impunidade do colarinho branco (outro fator que assusta o investidor é a corrupção) e os salários do setor público, no drama dos desempregados e na tragédia do atendimento na área da saúde.
Precisamos neste momento é de gestão, austeridade e bom senso. O governo parece que está na direção correta, mas está solitário nesta cruzada, embora a opinião pública comece a confiar nas propostas apresentadas para decisão do Legislativo, mais interessado em fazer politica do que ajudar a superação da crise.
O relógio marca…..
*Articulista e escritor
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