Hinos e Vultos
A ideia de restabelecer nas escolas, em todos os níveis, o hino nacional e o da bandeira brasileira, como marca do início do dia, vem bem a calhar. Há, sem dúvida, a necessidade de restaurarmos o amor aos valores da pátria, de sua história e de sua importância na vida de cada um de nós. […]
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A ideia de restabelecer nas escolas, em todos os níveis, o hino nacional e o da bandeira brasileira, como marca do início do dia, vem bem a calhar. Há, sem dúvida, a necessidade de restaurarmos o amor aos valores da pátria, de sua história e de sua importância na vida de cada um de nós. É bom recordar que, em uma das últimas copas, a televisão mostrou que a maioria dos jogadores não cantava o Hino Nacional.
Deve também ser ensinado e cantado hinos de caráter cívico, como os da República, da Bandeira, da Abolição e da Independência, que muita gente, hoje, nem sabe que existem. E, como no passado, nas aulas de História do Brasil, se exaltar os grandes brasileiros, exemplos de austeridade, competência e serviços relevantes prestados na construção da nação brasileira.
Nomes não faltam, mas, na lista, não podem estar ausentes os nossos Imperadores, especialmente D. João VI, que foi nosso Rei e praticamente consolidou o Brasil como país ao ser elevado a Reino-Unido. Ainda no Império, tivemos Princesa Isabel e os militares estadistas Duque de Caxias, o Marquês de Tamandaré, o Marquês do Herval (General Osório) e o Barão de Mauá. Já na República, Oswaldo Cruz, o sanitarista maior, Machado de Assis, o patrono de nossa cultura. Todos estadistas que não chegaram à Presidência, mas muito fizeram, assim como Rui Barbosa, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Francisco Campos. Outros destaques foram os presidentes Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco, Costa e Silva, Médici e Figueiredo.
Pela vontade popular, o Brasil mostra querer vencer obstáculos a seu crescimento econômico, cultural, social e político, superando as dificuldades criadas por maus brasileiros, homens corrompidos pelo poder, cabeças equivocadas – ainda que bem-intencionadas. Mas, ao mesmo tempo, resiste a política menor, a deslealdade, a fraude e a sabotagem ao bem comum por uma ideologia do ódio, da farsa e do ressentimento. A defesa da impunidade revolta e enoja!
A reação dos brasileiros de bem tem sido positiva, mas não suficiente para afastar do debate tantas questões mesquinhas, menores, diante da magnitude de problemas que fazem tantos sofrerem com o desemprego, com a ausência de bons serviços de saúde, política educacional, combate à violência e reconstrução de uma infraestrutura sucateada. Não são coisas a serem resolvidas da noite para o dia, mas muito deve e pode ser feito. Depois, devem ter continuidade, com base numa exigência popular.
Também é preciso uma consciência de que que democracia tem limites, como na educação de filhos, no uso da liberdade. Esta não pode ser defendida como bem acima da moral e da lei.
*Jornalista e Escritor
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