Trump diz que se seguisse o Brasil, EUA teria mais de 2 milhões de mortos pela Covid-19

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia de coronavírus, ao defender a estratégia adotada por seu governo contra a doença. Ele também disse que os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma […]

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia de coronavírus, ao defender a estratégia adotada por seu governo contra a doença. Ele também disse que os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma maior reabertura da economia, publicou a Reuters.

Trump disse que o Brasil está seguindo o mesmo caminho da Suécia, país que não impôs quarentenas e decidiu se basear principalmente em medidas voluntárias de distanciamento social e higiene pessoal, mantendo a maioria das escolas, restaurantes e empresas abertas. Como resultado, a Suécia tem um número muito maior de casos de Covid-19 do que seus vizinhos nórdicos.

“Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível. Se tivéssemos feito isso, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas”, disse Trump na Casa Branca, acrescentando que agora é hora de acelerar a reabertura.

Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.

O Brasil é o segundo do mundo em número de casos, com quase 615 mil infecções confirmadas pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, mas tem neste momento a maior taxa de aceleração da doença no mundo, uma vez que quase diariamente registra mais casos e mortes do que os EUA.

Apesar disso, diversos governos municipais e estaduais têm anunciado planos para afrouxar as medidas de distanciamento social no Brasil diante da pressão econômica provocada pela paralisação das atividades, o que levou especialistas alertarem para o risco de um agravamento da situação. (Informações da Reuters)

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