Grupos organizam protestos contra isolamento na Argentina

Diversos grupos de pessoas contra as medidas de isolamento adotadas pelo governo argentino aproveitaram o dia de San Martín, comemorado nesta segunda-feira (17), para marcar protestos contra a quarentena. As manifestações deverão ocorrer às 16h em diversos pontos turísticos do país, como no Obelisco do centro de Buenos Aires, na Praça de Maio e em […]

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Diversos grupos de pessoas contra as medidas de isolamento adotadas pelo governo argentino aproveitaram o dia de San Martín, comemorado nesta segunda-feira (17), para marcar protestos contra a quarentena.

As manifestações deverão ocorrer às 16h em diversos pontos turísticos do país, como no Obelisco do centro de Buenos Aires, na Praça de Maio e em frente à Casa Rosada, conforme publicação do portal IG.

A quarentena adota o país, que já dura 150 dias, é uma das mais rígidas da América Latina e grupos contrários a chamam de ‘quarentena eterna’. Segundo levantamento do Google a Argentina possui 294.556 casos confirmados e 5.703 mortes causadas pelo coronavírus.

Analistas consideram os grupos de oposição à quarentema como irresponsáveis. O presidente Alberto Fernández alega que não existe quarentena no país, pois, segundo ele, as pessoas não estão obedecendo as orientações de saúde e descumprem o isolamento social.

Segundo o portal IG, o mercado argentino prevê recessão de 12,5% em 2020, o dobro do Brasil, por conta disso o estresse argentino aumenta diante do conflito entre isolamento para salvar vidas e abertura da economia para salvá-la.

“O governo está numa armadilha. O erro foi usar a quarentena como único recurso para controlar a pandemia. As medidas acertadas no princípio não foram flexibilizadas para permitir uma abertura parcial combinada com aumento de testes, de rastreio e de isolamento”, disse o ex-ministro da Saúde argentino, Adolf Rubisten, em entrevista à RFI.

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