Após 75 dias, Nova Zelândia diz que eliminou coronavírus e suspende restrições

Nova Zelândia é um dos primeiros países do mundo a voltar à normalidade pré-pandêmica e eliminar o coronavírus.

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Os 75 dias de restrição, com sete semanas de quarentena rígida, terminaram na Nova Zelândia. Segundo a Reuters, o pais suspendeu todas as restrições sociais e econômicas nesta segunda-feira (8) e está livre do coronavírus (covid-19).

A Nova Zelândia é um dos primeiros países do mundo a voltar à normalidade pré-pandêmica, mas os controles de fronteira devem continuar.  Estão autorizados a retomar o funcionamento sem regras de distanciamento os eventos públicos e privados, indústrias de varejo e hospitalidade e todo o transporte

“Embora o trabalho não esteja concluído, não há como negar que este é um marco… Obrigada, Nova Zelândia. Estamos confiantes de que eliminamos a transmissão do vírus na Nova Zelândia por enquanto, mas a eliminação não é acaso, é um esforço sustentado”, disse a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, em coletiva de imprensa.

Ainda conforme a Reuters, as cinco milhões de pessoas da Nova Zelândia estão emergindo da pandemia, enquanto grandes economias como Brasil, Reino Unido, Índia e Estados Unidos continuam a lidar com a disseminação do vírus.

Durante os dias de restrições no país, cerca de sete semanas foram dequarentena rígida, na qual a maioria das empresas foi fechada e todos, exceto trabalhadores essenciais, tiveram que ficar em casa.

O país registrou 1.154 infecções e 22 mortes por Covid-19 desde que o vírus chegou no final de fevereiro.

Ardern prometeu eliminar, não apenas conter, o vírus, o que significava interromper a transmissão por duas semanas após o último caso conhecido receber alta. Por enquanto, todos que entrarem no país continuarão sendo testados e colocados em quarentena.

Mesmo assim, o governo precisará mostrar que pode reviver a economia, que deverá afundar em recessão. Os partidos de oposição criticaram a decisão de Ardern de manter as restrições por tanto tempo.

“Precisamos avançar com cautela aqui. Ninguém quer prejudicar os ganhos que a Nova Zelândia obteve”, disse a premiê.

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