Japão homenageia com minuto de silêncio vítimas do tsunami de 2011

Até hoje, 73.349 pessoas seguem vivendo em casas temporárias

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Até hoje, 73.349 pessoas seguem vivendo em casas temporárias

O Japão lembrou hoje (11), com várias cerimônias e um minuto de silêncio, o sétimo aniversário do terremoto e do tsunami que arrasaram parte do litoral do país e provocaram em Fukushima um dos piores acidentes nucleares da história. As informações são da Agência EFE.

Em diversos pontos do país, e especialmente nas regiões mais afetadas pela tragédia, os mais de 18 mortos e desaparecidos deixados pela catástrofe foram homenageados. Às 14h46 locais (2h46 em Brasília), instante quando o terremoto de magnitude 9 graus na escala Richter foi registrado, todos fizeram um minuto de silêncio.

Assim como nos últimos anos, em Tóquio, uma cerimônia solene foi organizada no Teatro Nacional. O evento contou com a presença do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e foi presidido pelo príncipe Akishino e pela princesa Kiko.

O forte terremoto registrado no mar em frente ao nordeste do litoral do Japão gerou um grande tsunami, que destruiu cidades inteiras e atingiu em cheio a usina nuclear de Fukushima.

A água deixou a instalação sem sistema de refrigeração, o que acabou provocando a fusão parcial dos três operadores que estavam em funcionamento no momento do acidente.Japão homenageia com minuto de silêncio vítimas do tsunami de 2011

Até hoje, 73.349 pessoas seguem vivendo em casas temporárias, com familiares e centros de apoio distribuídos por todo país, de acordo com dados divulgados pelo governo do Japão. A maioria dessas pessoas antes morava na região do entorno da usina nuclear, que ainda é considerada inabitável por causa do nível de radiação.

Várias áreas foram progressivamente sendo reabertas após as equipes do governo realizarem tarefas de limpeza e descontaminação radiativa, mas poucos quiseram voltar aos seus antigos lares com medo dos efeitos do acidente na região.

O acidente em Fukushima foi o segundo pior da história, sendo superado apenas pelo registrado em Chernobil, na Ucrânia.

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