Líderes divergem sobre apoiar ou não o governo Assad

Foram retomadas nesta terça-feira (17), em Viena, as negociações de paz na envolvendo as grandes potências mundiais. Os principais objetivos da reunião na capital austríaca seriam ‘consolidar a suspensão das hostilidades, garantir acesso humanitário em todo o país e acelerar a transição política'.

No entanto, o último quesito tem sido o grande dilema enfrentado pelos negociantes, afirma o jornal português Diário de Notícias. Segundo o periódico de Lisboa, autoridades participantes da negociação não veem grandes esperanças de avanço enquanto a Síria for governada por Bashar Al-Assad.

“Não há futuro durável para a Síria com Assad”, disse o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. “É por isto que temos que negociar, sob os auspícios da ONU, as modalidades de um governo de transição e pôr as coisas no bom caminho”, concluiu.

Impasse

O destino do governo Assad é motivo de impasse entre as potências mundiais. Se por um lado, países como a Alemanha defendem que é necessário sua saída para que os acordos avancem, por outro há membros como a Rússia, que defendem o combate ao lado do líder sírio, para barrar o avanço de terroristas.