Família brasileira esquartejada estava morta há mais de um mês, diz polícia espanhola

Autoridades encontraram cadáveres de casal e crianças 

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Autoridades encontraram cadáveres de casal e crianças 

Os corpos de quatro brasileiros – dois adultos e duas crianças – encontrados esquartejados neste domingo (18) em Pioz, na Espanha, estavam mortos há mais de um mês, de acordo com a perícia feita pela Guarda Civil local. As informações são do jornal espanhol El País.

A investigação trabalha com a hipótese de “acerto de contas, levado a cabo por matadores profissionais”. Os corpos já apresentavam estado de putrefação e a casa estava quase absolutamente vazia, “sem rastros de vida”. A residência não pertencia às vítimas.

De acordo com as autoridades espanholas, os cadáveres foram encontrados após um telefonema feito de madrugada, no qual um vizinho se queixava à Guarda Civil pelo mau cheiro que sentia vindo do local.

Ao chegarem, os agentes chamaram e não tiveram resposta. Ao entrar na casa, encontraram os quatro mortos, que portavam documentos brasileiros.

Os policiais encontraram seis sacos plásticos de lixo, empilhados na sala de estar. Em um deles, estava o tronco de um homem de cerca de 40 anos. Em outro, seus membros. Repartido entre outros dois, estava o corpo esquartejado de uma mulher de mesma faixa etárias.

Nos outros dois sacos, os cadáveres inteiros de um menino de um ano e uma menina de cinco. Os investigadores afirmam que “as mortes foram rápidas, não há sinal de tortura, não sofreram”. “O trabalho parece ser de assassinos profissionais, provavelmente feito com uma faca de açougueiro ou um machado”.

A maioria dos vizinhos afirma que não conhecia a família assassinada. O proprietário do imóvel, identificado como Pedro, mas alguns chegam a afirmar que “nem sabiam que ele havia alugado a casa”. A suspeita é de que os brasileiros alugaram o local para fugir, mas foram encontrados.

Segundo pessoas que moram nos arredores, os quatro mortos começaram a ser vistos por volta de agosto. Uma testemunha diz que já viu o suposto pai da família – o homem de cerca de 40 anos – indo a pé ao supermercado e “nada mais”. De acordo com o vizinho, “eram uns perfeitos desconhecidos”.

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