Aeronave transportava 224 pessoas, sendo a maioria turistas

 

O gabinete do primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, confirmou a queda de um avião comercial russo neste sábado (31),segundo informações da CNN. O acidente aconteceu na região da Península do Sinai, uma região montanhosa do Egito. Desde então, um grupo de gerenciamento de crise foi montando para coordenadar o trabalho das autoridades.

O desaparecimento da aeronave ocorreu no início deste sábado. De acordo com o site Sputink News, a aeronave perdeu contato com a torre de controle aéreo egípcio 23 minutos após a decolagem. O Airbus A321 da companhia aérea russa Kogalymavia transportava 224 pessoas, incluindo 217 passageiros e sete tripulantes. Pelo menos 17, com idades entre 2 a 17, eram crianças. O vôo partiu do resort Sharm el-Sheikh com destino a São Petersburgo, na Rússia, com céu aberto.

O ministério russo de emergência prometeu enviar três aviões para a área para ajudar com possíveis resgates e também na investigação. A Rússia abriu uma linha exclusiva para familiares, muitos dos quais já se reuniram no aeroporto de São Petersburgo.

Vozes de passageiros presos puderam ser ouvidas em uma das seções do avião russo segundo disse um funcionário da segurança egípcia no local à Reuters.

Rússia 24, um canal de notícias estatal, bem como outros meios de comunicação russos, estão dizendo que o piloto relatou problemas técnicos e solicitou uma aterrisagem no aeroporto mais próximo antes do avião desapareceu. 

Resgate

Conforme a agência russa de notícias, as autoridades egípcias enviaram 20 ambulâncias ao local do acidente e a aeronáutica está em busca dos destroços. O grupo terrorista ISIS opera em partes do Sinai, o que poderia complicar os esforços de resgate. O departamento médico do Norte Sinai declarou estado de emergência conforme o jornal estatal Al-Ahram.

Os restos mortais de cerca de 100 passageiros foram encontrados no local do acidente pela equipe de salvamento. Corpos de cinco crianças foram recuperados, acrescentou o funcionário que falou à Reuters.