Após 5 anos, 33 mineiros chilenos enfrentam dificuldades

Dramático resgate dos trabalhadores soterrados comoveu o mundo

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Dramático resgate dos trabalhadores soterrados comoveu o mundo

Em 5 de agosto de 2010, parte da mina de San José, no Chile, desmoronou. A tragédia deixou 33 mineiros presos a quase 700 metros de profundidade, com temperaturas de 40ºC, elevada umidade e quase nada de comida ou água potável.

As previsões iniciais eram de que não haveria sobreviventes, mas, 17 dias depois do acidente, uma mensagem chegou à superfície: “Estamos bem no refúgio, todos os 33”.

Um dos mineiros mais velhos, Omar Reygadas, relatou à DW as grandes dificuldades que eles enfrentaram. “Fomos encontrados 17 dias depois do acidente. Tínhamos pouquíssima comida e estávamos sobrevivendo com uma colher de chá de atum em conserva cada um, a cada 72 horas. A única água que havia era aquela suja e oleosa que normalmente usávamos para limpar as máquinas de mineração”, conta Reygadas.

Logo, um grande esquema de resgate foi montado para salvá-los. Especialistas de todo o mundo foram levados ao Chile com o objetivo de encontrar a melhor maneira de retirar os trabalhadores ainda com vida daquela mina de cobre. Nesse meio tempo, suprimentos de emergência e água eram enviados através de uma perfuração na terra, e médicos e psicólogos chegavam para acompanhar os 33 homens.

Foram 69 dias vivendo no subterrâneo. Em 13 de outubro de 2010, os mineiros foram trazidos de volta à superfície, um por um, com ajuda da chamada cápsula Fênix – um compartimento metálico de resgate projetado pela Nasa. As cenas foram vistas ao vivo por milhões de pessoas mundo afora.

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