Nova série da Netflix prova que, com referências certas, ficção científica nunca morrerá

‘Stranger Things’ agrada fãs saudosos e atuais dos anos 80

Ambientada nos anos 80, com todo o clima próprio da época, “Stranger Things” tem oito episódios para se ver devorando, assim, de uma só vez. A trama começa quando o pequeno Will (Noah Schnapp) desaparece após mais uma partida de RPG com os amigos Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin).

No mesmo momento em que Will desaparece, deixando sua mãe Joyse (Winona Ryder) desesperada, uma menina chamada chamada Eleven (Millie Bobby Brown) cruza o caminho dos garotos. 

Ela vem de um laboratório de experimentos militares, e já de cara a trama mostra que Eleven possui diversos poderes mentais. Paralelamente a isso, o policial Hopper (David Harbour) tenta descobrir o paradeiro de Will. Os garotos buscam o amigo sem descanso, e logo percebem que se envolveram em uma enrascada, onde existe um mundo paralelo aterrorizante, com uma criatura terrível e perigosa. 

Elementos de terror de Stephen King são muito presentes em toda a construção da série. Destaque para uma cena extremamente interessante, quando Joyce acredita que Will está tentando se comunicar com ela através das luzes, então ela monta um alfabeto de letras na parede, cada uma com uma lâmpada, e pede que o filho as pisque. Então ele diz: “Corra”, e em seguida uma cena de terror digna de “Além da Imaginação” brinda o espectador. Felizmente, essa série é mais um grande acerto da Netflix, que vem se superando com produções de extrema qualidade.