A delegada Maria Valéria Pereira Novaes, da 1ª de , encerrou na terça-feira (4) o inquérito que apurava acusações de e tentativa de de três mulheres contra o arquiteto e Felipe Prior. Segundo ela, a decisão foi pelo não-indiciamento do suspeito.

“Terminei o relatório e encaminhei com tudo que apurei. Eu, como delegada, tenho que me ater ao delito e, pela minha convicção técnico-jurídica, aquele crime, aquele artigo penal, não aconteceu. Isso não quer dizer que ele não vai ser indiciado posteriormente ou que tenha sido absolvido”, disse Novaes ao site F5.

Segundo a delegada, o inquérito que investigava se Prior havia cometido os crimes de estupro consumado e estupro tentado foi encaminhado para o Ministério Público, que ainda pode apresentar denúncia contra o ex-BBB. Nesse caso, caberia ao juiz decidir se acataria ou não, o que poderia torná-lo réu.

Entenda o caso

A assessoria de Prior afirmou, em nota, que sua advogada, Carolina Pugliese, sempre acreditou que ele provaria sua . “O que nós esperamos agora é que o caso seja encerrado para que a justiça se restabeleça e o Felipe Prior retome o curso normal de sua vida”, afirmou.

Os supostos crimes, que foram revelados pela primeira vez pela revista Marie Claire, teriam acontecido entre 2014 e 2018, após festas dos universitários InterFAU. As três mulheres não teriam registrado boletim de ocorrência na ocasião por vergonha e medo. Já Prior sempre negou as acusações.

O InterFAU afirmou, em nota, na época das denúncias, que Prior não poderia ingressar e tampouco participar das atividades do evento desde outubro de 2018, justamente por causa de denúncias envolvendo-o em casos de assédio “além de uma acusação de crime sexual durante o InterFAU de 2018”.