Anitta fala sobre funk, educação e o Rio de Janeiro em Harvard

Cantora falou em palestra na última sexta-feira (7)

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Cantora falou em palestra na última sexta-feira (7)

A cantora Anitta, de 25 anos, exalta a importância da educação para o desenvolvimento do Brasil. Em palestra na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (7), ela afirmou a empresários, políticos e alunos que teve “uma mãe que (…) veio da Paraíba e sempre ensinou muito o valor de estudar”. 

“Isso mudou muito a minha vida e a minha visão das coisas. Só que acho que isso dá trabalho. Explicar para uma pessoa como ela faz acontecer dá muito mais trabalho do que só entregar na mão dela”, disse. “É questão de paciência investir em educação e esperar essa bola de neve ir diminuindo, essa crise ir baixando ao longo do tempo”, completou.

Na plateia, estavam convidados como o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, o presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) e o CEO da maior cervejaria do mundo, Carlos Brito (Inbev).

Anitta reforçou a importância de que políticos pensem em educação a longo prazo. “Investir nisso não vai aparecer em quatro anos. Leva tempo”, disse.

Relatou também que a desigualdade social, embora gere dificuldade e falta de oportunidade, não deve ser justificativa para a violência. “Tive muitos amigos que roubaram. Mas eu falava: infelizmente, a gente nasceu menos privilegiado, mas não significa que tenha de sair pegando o que é do outro. Vamos ter de lutar mais? Vamos. Mas não dá para justificar um erro com outro”, afirmou.Anitta fala sobre funk, educação e o Rio de Janeiro em Harvard

Sucesso mundial

Anitta foi a palestrante mais aplaudida do primeiro dia da Brazil Conference, organizada por Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ela dividiu com os presentes qual foi sua estratégia para conquistar o mercado mundial da música.

“Vi que os três grandes mercados digitais são os de língua inglesa, língua espanhola e o português, porque o Brasil é muito grande. Eu pensei: se eu conseguir unir os números (de audiência) do Brasil e da América Latina, vou me equiparar aos do público em inglês”, disse.

Conteúdos relacionados