50 Cent diz que se esqueceu de bitcoins em 2014, que hoje valem US$ 7,7 milhões
Rapper aceitou criptomoedas pelo disco ‘Animal ambition’
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Rapper aceitou criptomoedas pelo disco ‘Animal ambition’
O rapper 50 Cent, cujo nome real é Curtis James Jackson III, afirmou nesta terça-feira (23) que tem uma verdadeira fortuna da qual tinha “se esquecido” – cerca de US$ 7,7 milhões referentes a cerca de 700 Bitcoins ganhados em 2014. De acordo com o site TMZ, o rapper aceitou receber criptomoedas pelo disco “Animal ambition”, lançado em 2014. Na ocasião, os fãs podiam pagar frações da moeda, que na época valiam bem menos – cerca de US$ 660 por unidade. Ao todo, 50 Cent faturou US$ 463 mil, referentes a 700 bitcoins, que ficaram na conta até agora.
Vale lembrar que, em 2015, 50 Cent afirmou que estava falido, com dívidas e contas a pagar que podiam chegar a US$ 50 milhões. Os números foram divulgados pela imprensa americana dias depois que um júri decidiu que 50 Cent deve pagar US$ 5 milhões para uma mulher. Na ocasião, ele foi acusado por ela de publicar um vídeo íntimo, com comentários pejorativos, sem a permissão dela.
De olho na valorização
No Brasil, também tem artistas adeptos a pagamentos e negociações de cache em bitcoins. Em dezembro de 2017, a dupla sertaneja João Bosco & Vinícius anunciou nas redes sociais que passará a aceitar o Bitcoin como pagamento pelo cachê.
“João Bosco & Vinícius é a primeira dupla sertaneja a vender shows e gerar negócios através de ‘moeda virtual’, o Bitcoin. Em sua fase inicial, as datas de shows da dupla pioneira neste formato de negociação no segmento serão vendidas a ‘1 Bitcoin’ cada. Garanta sua data e faça parte deste investimento moderno e inovador!”, trazem as publicações nos perfis no Facebook e no Instagram da dupla.
Na época, 1 Bitcoin equivaleria a cerca de R$ 66 mil. Ou seja, mesmo que o cache da dupla por apresentação seja estimado em cerca de R$ 130 mil, eles aceitam metade disso como pagamento. Por quê? Bem, é possível que seja uma estratégia de investimento, já que o a criptomoeda vive o que seria uma espécie de ‘febre’ nos mercados paralelos, devido a sua supervalorização – ela já chegou a valer R$ 69 mil reais (cerca de US$ 18,5 mil). Vale lembrar que o patamar inicial do BitCoin era de US$ 1 mil, ou seja, houve uma valorização de 1.750% em poucos meses, neste caso específico.
“Somos os pioneiros no Brasil e com a expansão das criptomoedas e o crescimento do Bitcoin, que vem se tornando uma realidade no mercado Financeiro, é que veio a iniciativa por vender shows aceitando os Bitcoins como pagamento”, explicou a dúvida por meio de nota à reportagem, que também adiantou que já houve procura.
“Não fazíamos investimento por está forma. Após a divulgação deste plano, já tivemos algumas procuras e consultas. No momento apenas por investidores deste segmento, que buscam expandir seus negócios através do Bitcoin”, apontam.
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