Promotor deve denunciar cunhado de Ana Hickmann por homicídio

Denúncia sera à Justiça às 17h desta quinta

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Denúncia sera à Justiça às 17h desta quinta

O promotor do 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette (MG), Francisco de Assis Santiago, vai denunciar Gustavo Correa, cunhado de Ana Hickmann, por homicídio, no caso que envolve o atentado contra a apresentadora no dia 21 de maio.

Na ocasião, Ana estava em em seu quarto, no nono andar do hotel Caesar Business, em Belo Horizonte, quando seu cunhado Gustavo foi abordado por Rodrigo Augusto de Pádua, 30 anos, que estava armado e o obrigou a levá-lo até o quarto da apresentadora.

Ana foi ofendida e ameaçada pelo infrator no quarto do hotel, e juntamente com Gustavo e a mulher dele, Giovana Oliveira, que também é assessora de Ana, foi obrigada a ficar de costas. Quando Rodrigo atirou contra a apresentadora (o tiro acabou atingindo Giovana), Gustavo entrou em luta corporal com o rapaz e disparou contra ele.

O promotor afirmou que vai entregar a denúncia às 17h desta quinta-feira, 7. “Ainda não posso falar nada. Se denunciei, tem uma base, mas não posso falar nada por enquanto, porque não entreguei ainda”, afirmou Francisco.

Maurício Bemfica, advogado de Gustavo, afirmou ainda não ter ciência da acusação. “Só posso me pronunciar quando tomar ciência que é de fato a intenção dele. Só depois, com os dados da denúncia, se é que vira, que podemos nos pronunciar”, afirmou Maurício.

A assessoria de Ana Hickmann também afirmou que, por ainda não ter nenhuma acusação oficial, nem a apresentadora nem Gustavo irão se pronunciar.

Em maio, o delegado Flávio Grossi reuniu a imprensa para apresentar as conclusões da investigação. Na ocasião, segundo a autoridade policial, o inquérito seria encaminhado para a Justiça, com sugestão de arquivamento. “Mas a decisão será do Ministério Público e do Judiciário a partir de segunda-feira”, frisou o delegado.

Um dia após o atentado, Grossi havia afirmado que, apesar de Gustavo Correa ter sido autuado em flagrante, entendia que a ação foi em legítima defesa, o que de fato deixa o caso praticamente esclarecido.

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